Com o objetivo de apoiar o desenvolvimento e a internacionalização de empreendimentos brasileiros nas áreas de saúde e engenharia, a Anprotec, juntamente com a Embaixada do Brasil no Reino Unido, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e o Imperial College London prorrogam o período de inscrição da chamada do Programa de Incubação Brasil-Londres 2020 até o dia 1º de setembro. A iniciativa consiste na imersão de startups brasileiras no ecossistema de inovação da cidade de Londres, no Reino Unido.
Em seu formato original, o Programa englobaria um intercâmbio presencial de uma semana. No entanto, em decorrência do agravamento da pandemia de Covid-19, essa primeira edição será realizada em modalidade virtual. O conteúdo e o objetivo continuam os mesmos: oferecer aos empreendimentos brasileiros contato privilegiado com ambientes de inovação londrinos, em particular o Imperial College London.
A chamada de incubação Brasil-Londres faz parte do Programa de Diplomacia da Inovação do Ministério das Relações Exteriores, que tem o objetivo de quebrar estereótipos sobre a imagem do Brasil no exterior. “Temos o intuito de promover o país como um centro produtor de conhecimento tecnológico, de produtos e serviços de ponta na fronteira científica; ou seja, como um país que é referência em várias áreas”, explicou a chefe do setor de C,T&I da embaixada do Brasil em Londres, Carlota Ramos.
Os selecionados participarão de uma agenda virtual intensiva de atividades em novembro de 2020. Na ocasião, serão oferecidas sessões preparatórias sobre acesso ao mercado, capacitações técnicas, seminários sobre o ecossistema de inovação, mentorias, treinamento de pitch, acesso aos investidores locais, business matchmaking e networking qualificado, além de um exercício dedicado à aceleração do processo de internacionalização de empreendimentos inovadores.
A chamada contemplará até 10 startups que estejam no estágio inicial ao intermediário de maturidade do desenvolvimento de um produto. Serão consideradas de particular relevância as soluções que abordem um ou mais Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Cada empreendimento poderá indicar até dois representantes para participar do Programa, sendo que um deles será responsável por apresentar o pitch.
“A seleção das propostas será realizada por um comitê de avaliação composto por representantes da Anprotec, da Embaixada do Brasil em Londres, do Imperial College London e por especialistas ad hoc ou parceiros externos”, acrescentou o diretor de relações internacionais da Anprotec, Rodrigo Mendes,
As inscrições estão abertas até 1º de setembro.
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Para mais informações, entre em contato com o coordenador da área de relações internacionais da Anprotec, Luís Gustavo Peles, pelo e-mail: [email protected]
Sobre o ecossistema de inovação londrino
A capital inglesa, além de possuir US$ 6 bilhões de investimentos em early stage (fase inicial) e um ecossistema de US$ 92 bilhões, ocupa as primeiras posições em importantes rankings mundiais, como: 2º melhor hub de startups; 3º em financiamento; 4º em talentos.
E os números não param por aí. A cidade registrou mais de 43% de venture capital investido em startups britânicas entre janeiro e julho; mais de 147% de capital investido por investidores americanos e asiáticos; e mais de 61% de empregos criados pelas 30 principais empresas com financiamento estrangeiro desde 2016. “Temos 11.770 investidores no Reino, sendo 4.489 em Londres”, disse, Iraklis Tetradis, do Setor de Promoção Comercial (SECOM) da Embaixada do Brasil em Londres.
No Reino Unidos existem 205 incubadoras, 163 aceleradoras, 11 pré-aceleradoras, 7 aceleradoras virtuais e 4 incubadoras virtuais, sendo que 50% das aceleradoras estão em Londres.
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