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Anunciado nesta quarta-feira (26), o resultado dos trabalhos vencedores no Prêmio Mútua/Anprotec de Inovação e Empreendedorismo 2017. Entre os mais de 50 projetos inscritos, três foram selecionados e seus autores apresentarão seus projetos durante a 74ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (SOEA), que acontece de 8 a 11 de agosto, em Belém (PA). Os premiados receberão o Certificado das instituições e terão suas despesas custeadas para a ida à SOEA.
Entre as propostas escolhidas, duas são de autoria de profissionais e a outra de uma estudante. Segundo estabelecido no Regulamento da premiação, foram analisados nove critérios para a seleção, como características inovadoras, contribuição para o desenvolvimento do ecossistema local de inovação, relação custo-benefício dos investimentos realizados, conteúdo tecnológico do produto ou processo e adequação aos requisitos ambientais, potencial do empreendimento, entre outros.
Confira os selecionados:
Miler Ricardo Vicente, eng. agrônomo (SP) – 1º Lugar
Projeto: Sistema de gestão agronômico (administrativo e manejo nutricional) com base em visão artificial (processamento digital de imagem), utilizando técnicas de redes neurais, com torre de monitoramento que vai acompanhar o desenvolvimento da planta, tirando e processando imagem por cor, textura, morfologia e infravermelho, a cada 30 minutos. Esses dados são transmistido através de uma rede mesh ou uma rede de malha, enviando os dados para nuvens, aplicando o teorema da internet das coisas (Iot), gerando para o produtor, em tempo real, a necessidade de fertilizantes das plantas.
Cássia Jayne Santos do Nascimento, estudante de Engenharia Civil (AL) – 2º Lugar
Projeto: Fabricação de materiais de construção civil a base de resíduos de construção e demolição, sem a utilização de quaisquer matérias prima. Para servir como aglomerante da mistura é utilizado garrafas PET em diferentes proporções, a fim de obter a capacidade de absorção de água necessária no material, obedecendo aos dispostos normativos de cada tipo de material de construção. Os materiais (resíduos e garrafas PET) são misturados e lavados ao forno em fôrmas apropriadas até atingirem a homogeneidade e resistência necessária. Esse processo permite a produção de materiais de construção de excelente qualidade, barateia as construções e evita à utilização de novas matérias primas, além de ajudar na preservação do meio ambiente e possibilitar a geração de emprego e renda.
Ingrid Monique Oliveira Teles, eng. de Produção (PA) – 3º Lugar
Projeto: confecção de um filtro com carvão ativado a partir dos caroços de manga, a fim de utilizá-lo no tratamento de água para consumo, além de mostrar uma nova destinação para o aproveitamento do fruto. Para a realização do projeto foram utilizadas 15 mangas (Mangifera indica L.) que foi aproveitado 100% da fruta, com a utilização da casca para produção de farinha- produto que está em processo de análises para decidir onde melhor se encaixa -, e da polpa foi feito doce em massa. Dos caroços é produzido o carvão ativado para o filtro ecológico feito de garrafa pet, areia e o carvão ativado. Com as 15 mangas, foi obtido 69,75 g de carvão ativado, sendo que no filtro foi utilizado 10g, para filtrar 5 L de água, 2,5 de água da chuva e 2,5 da água da Baia do Guajará.
Parabéns aos premiados e a todos os participantes do Prêmio Mútua/Anprotec de Inovação e Empreendedorismo 2017! Todos estão engajados e atuando em prol da área tecnológica e do desenvolvimento do Brasil.
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