Foto: FINEP
O presidente da Finep, Celso Pansera, participou da abertura, em que destacou a importância da presença das diferentes instituições. Pansera apresentou os dados do relatório sobre deep techs da Emerge Brasil e enfatizou que, nos próximos levantamentos, a Finep terá uma participação ainda mais expressiva, acompanhando a reestruturação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT – do qual a Finep é secretaria executiva.
No início da reunião, Peregrino reforçou o objetivo deste terceiro encontro do GT: a organização de dois seminários para coletar sugestões do público em geral sobre os elementos que irão compor a nova política de deep techs. O relator do encontro, Erick Oliveira, analista do Departamento de Gestão de Produtos e Inovação Corporativa (DGPI), apresentou a agenda preliminar e as datas dos próximos compromissos do GT. Foi determinado que o primeiro dos dois seminários do grupo ocorrerá no dia 8 de maio, na sede oficial da Finep, em modelo híbrido (remoto e presencial).
Danielle Moraes, do Conselho Deliberativo do CNPq, abordou as lacunas na formação do cientista brasileiro, afirmando que ele “não é incentivado a empreender”. Destacou que o número de graduados no mercado não tem gerado o impacto esperado na indústria e, por isso, defendeu a adoção de medidas em parceria com outros agentes de mercado, como o Sebrae, referência na formação de empreendedores.
André França, líder técnico da agenda estratégica de inovação aberta e ecossistema de deep tech da CNI, falou sobre formas de aprimorar a proteção de patentes oriundas das universidades brasileiras. Além disso, complementou o discurso de Danielle ao destacar o papel das empresas juniores na conexão entre empreendedorismo e academia.
Participaram do evento, presencial e remotamente, representantes de diferentes instituições do ecossistema de CT&I, incluindo MCTI, ABDE, BNDES, CNI, Sebrae, Emerge Brasil, Anprotec, CNPq, UFRJ, Apex Brasil, Anpei, ABDI, CGEE, SAIL For Health, entre outras.