Programa de Aceleração de Deeptechs do CNPEM (PACE) recebeu inscrições de 32 startups; 5 deeptechs farão parte da 1ª edição do programa, com duração de até 24 meses
Após conclusão do processo seletivo, iniciado com o lançamento do Edital em outubro de 2023, as atividades do Programa de Aceleração de Deeptechs do CNPEM (PACE) terão início. O Programa entra em ação com a reunião de kick-off em 25 de julho de 2024, data em que o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) acolherá as cinco startups finalistas. Veja as selecionadas:
As startups selecionadas receberão, ao longo de 24 meses, apoio técnico especializado e acesso à infraestrutura do Centro, sem custo, sendo responsáveis por custear apenas os consumíveis e insumos usados no projeto, com o objetivo de promover a alavancagem da prontidão tecnológica da solução de cada deeptech em pelo menos um nível de TRL. Todas serão acompanhadas e avaliadas durante o Programa pelo time técnico e o time de aceleração do CNPEM.
Na reunião de kick-off as startups serão instruídas sobre o CNPEM, o calendário das atividades de aceleração já previstas, e serão apresentadas às equipes que farão o acompanhamento pelos próximos dois anos.
“O CNPEM está comprometido em acelerar o desenvolvimento tecnológico das deeptechs, oferecendo apoio técnico especializado e acesso à nossa infraestrutura de ponta, o que é fundamental para essas empresas, que possuem soluções complexas, de alto risco e tempo para chegar ao mercado”, destaca Patricia Magalhães, gerente da Assessoria de Inovação do CNPEM.
“Acreditamos firmemente que essa iniciativa ajuda a tornar o empreendedorismo como uma opção de carreira para cientistas, e impulsionar o aumento de deeptechs operacionais no Brasil, o que irá, consequentemente, alavancar a geração de inovação tecnológica no país”, acrescenta.
Antes do kick-off, as startups selecionadas farão a assinatura do Acordo de Cooperação – etapa que ocorrerá entre os dias 13 e 19 de julho de 2024. A reunião de início do
Programa será realizada presencialmente no campus do CNPEM, prédio do Sirius, o acelerador de partículas brasileiro, dia 25/07 a partir das 9h.
Lançado em outubro de 2023, o PACE recebeu inscrições de 32 startups de 7 estados e o Distrito Federal, incluindo Bahia, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. As deeptechs foram atraídas pela possibilidade de acessar o know-how de especialistas em pesquisa e desenvolvimento e pelo acesso às instalações do CNPEM. As empresas serão acompanhadas por equipes dedicadas ao sucesso dos desafios apresentados.
“O PACE tem o potencial de aumentar as taxas de sucesso de deeptechs inovadoras, acelerando a resolução de seus desafios tecnológicos, ao oferecer acesso a um dos Centros de pesquisa, desenvolvimento e inovação mais sofisticados da América Latina, voltado a resolver desafios complexos em áreas estratégicas para o país. O CNPEM é um ambiente propício para ajudar deeptechs a cheguem mais rápido ao mercado”, avalia Patricia Magalhães, gestora da Assessoria de Inovação do CNPEM.
As startups selecionadas para o PACE receberão apoio técnico especializado e acesso à infraestrutura de P&D de ponta, sem custo, sendo responsáveis por custear apenas os consumíveis e insumos usados no projeto, terão alavancagem da prontidão tecnológica em pelo menos um nível de TRL, por meio da execução de um plano de trabalho em até 24 meses, avaliação pelo time técnico e time de aceleração do CNPEM com acompanhamento continuado.
O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) compõe um ambiente científico de fronteira, multiusuário e multidisciplinar, com ações em diferentes frentes do Sistema Nacional de CT&I. Organização Social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o CNPEM é impulsionado por pesquisas que impactam as áreas de saúde, energia, materiais renováveis e sustentabilidade. Responsável pelo Sirius, maior equipamento científico já construído no País, O CNPEM hoje desenvolve o projeto Orion, complexo laboratorial para pesquisas avançadas em patógenos. Equipes altamente especializadas em ciência e engenharia, infraestruturas sofisticadas abertas à comunidade científica, linhas estratégicas de investigação, projetos inovadores com o setor produtivo e formação de pesquisadores e estudantes compõem os pilares da atuação deste centro único no País, capaz de atuar como ponte entre conhecimento e inovação. Responsável pela operação dos Laboratórios Nacionais de Luz Síncrotron (LNLS), Biociências (LNBio), Nanotecnologia (LNNano) e Biorrenováveis (LNBR), e pela Ilum Escola de Ciência, curso de bacharelado em Ciência e Tecnologia, com apoio do Ministério da Educação (MEC).
Fonte: CNPEM