Hoje, às 11h, aconteceu a 10ª edição do AnproTalks, que reuniu os organizadores do Programa de Incubação Brasil-Londres para falar sobre a chamada que irá selecionar até 10 startups das áreas de saúde e engenharia para receber sessões preparatórias sobre acesso ao mercado londrino, capacitações técnicas, seminários sobre o ecossistema, mentorias, treinamento de pitch, acesso aos investidores locais, business matchmaking e networking qualificado, além de um exercício dedicado à aceleração do processo de internacionalização de empreendimentos inovadores.
O programa é uma iniciativa da Anprotec, juntamente com a embaixada do Brasil em Londres, o Programa de Diplomacia da Inovação e o Imperial College, com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
Durante o AnproTalks, que teve mais de 210 acessos ao vivo, o diretor de relações internacionais da Anprotec, Rodrigo Mendes, moderou o debate e participou da sessão falando sobre detalhes técnicos da chamada. Também participaram do encontro Carlota Ramos, chefe do setor de C,T&I da embaixada do Brasil em Londres, e Iraklis Tetradis, do setor comercial.
Após a apresentação dos participantes e os agradecimentos, Iraklis Tetradis iniciou sua fala destacando porque Londres é o lugar certo para projetos inovadores. De acordo com ele, a capital inglesa, além de possuir US$ 6 bilhões de investimentos em early stage (fase inicial) e um ecossistema de US$ 92 bilhões, ocupa as primeiras posições em importantes rankings mundiais, como: 2º melhor hub de startups; 3º em financiamento; 4º em talentos.
E os números não param por aí. A cidade registrou mais de 43% de venture capital investido em startups britânicas entre janeiro e julho; mais de 147% de capital investido por investidores americanos e asiáticos; e mais de 61% de empregos criados pelas 30 principais empresas com financiamento estrangeiro desde 2016. “Temos 11.770 investidores no Reino, sendo 4.489 em Londres”, disse o responsável pelo setor comercial da embaixada do Brasil em Londres.
No Reino Unidos existem 205 incubadoras, 163 aceleradoras, 11 pré-aceleradoras, 7 aceleradoras virtuais e 4 incubadoras virtuais. Sendo que 50% das aceleradoras estão em Londres.
Iraklis finalizou a sua apresentação destacando os unicórnios londrinos e a taxa de sobrevivência e falência de startups na cidade.
Em seguida, Carlota Ramos ressaltou o Programa de Diplomacia da Inovação, do Ministério das Relações Exteriores, que tem o objetivo de quebrar estereótipos sobre a imagem do Brasil no exterior. “Então, o que está por traz do Programa de Incubação Brasil-Londres é intuito de promover o país como um centro produtor de conhecimento tecnológico, de produtos e serviços de ponto na fronteira científica; ou seja, como um país que é referência em várias áreas”, explicou a chefe do setor de C,T&I da embaixada do Brasil em Londres.
Antes de abrir espaço para as perguntas do público, Rodrigo Mendes apresentou detalhes da chamada de internacionalização que está com inscrições abertas até 3 de agosto.
Em seu formato original, o programa englobaria um intercâmbio presencial de uma semana. No entanto, em decorrência do agravamento da pandemia de Covid-19, essa edição será realizada em modalidade virtual. O conteúdo e o objetivo do programa continuam os mesmos: oferecer aos empreendimentos brasileiros contato privilegiado com ambientes de inovação londrinos, em particular o Imperial College London.
A chamada contemplará até 10 startups que estejam do estágio inicial ao intermediário de maturidade do desenvolvimento de um produto. Serão consideradas de particular relevância as soluções que abordem um ou mais Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Cada empreendimento poderá indicar até dois representantes para participar do programa, sendo que um deles será responsável por apresentar o pitch.
A seleção das propostas será realizada por um comitê de avaliação composto por representantes da Anprotec, da embaixada do Brasil em Londres, do Imperial College London e por especialistas ad hoc ou parceiros externos.
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Para mais informações, entre em contato com o coordenador da área de relações internacionais da Anprotec, Luís Gustavo Peles, pelo e-mail: [email protected]