Além de facilitar o cotidiano dos estabelecimentos, a tecnologia pode garantir que eles continuem funcionando
Mesmo com o isolamento social proposto pela maioria das autoridades, algumas atividades continuam sendo essenciais. Dentre elas, a compra de alimentos. Ainda que as pessoas façam as compras online e solicitem a entrega em casa, a higienização dos supermercados é essencial para a prevenção da Covid-19. Para garantir o funcionamento dentro das medidas restritivas em prevenção ao contágio do novo coronavírus, os supermercados tiveram que se adaptar para continuar oferecendo seus serviços de forma segura para clientes e equipes, como a higienização dos clientes e dos carrinhos com álcool em gel e o uso de máscaras por todos.
Fornecedores parceiros na crise
Durante a pandemia, alguns produtos começaram a faltar nas prateleiras e os preços foram subindo consideravelmente — empreendedores se unir para negociar com fornecedores em conjunto pode ser uma saída. Isso é o que recomenda Jonatan da Costa, CEO da Área Central — scale up especialista em gestão de redes associativas e centrais de negócios. Ele afirma que quando unidos em grupos associativos, os lojistas têm mais poder de barganha nas negociações, e além de comprar melhor, reflete em redução de custos e permite boas práticas, inclusive nesse cenário de pandemia. “A tecnologia é um caminho sem volta e na gestão das centrais de negócios se tornou ainda mais essencial, permitindo automatizar processos de onde estiver e centralizar todos dados para tomadas de decisões mais assertivas”. A plataforma da Área Central integra informação com o gerenciamento completo do grupo, desde a diretoria, associados e os fornecedores, tornando-os parceiros das redes, e apresenta como diferencial toda a expertise de mercado, tendo um software desenvolvido com base nas necessidades desse modelo de negócio, permitindo agilidade e automação nas operações, gerando métricas em tempo real, e resultados que podem ser consultados a qualquer momento.
Automatizar processos facilita o dia a dia dos supermercados, já que agiliza os processos internos, reduz custos e substitui metodologias de baixa eficiência organizacional. Quando falamos da área financeira não é diferente. “Atividades manuais como pagamento de fornecedores têm grandes chances de apresentar falhas, mas com um software que pode fazer isso e também validar as contas favorecidas, tudo fica mais fácil e seguro”, explica Guilherme Verdasca, CEO da Transfeera, startup open banking. Dentre outros benefícios, o CEO destaca ainda a redução de custos bancários, para que as empresas esqueçam as taxas abusivas; cobrança somente pelo serviço utilizando, sem letras miúdas; cobrança realizada apenas para pagamentos efetivados com sucesso; entrega automática de comprovantes para os favorecidos; e a liberação do capital humano para assuntos estratégicos e menos manuais.
Prevenção e combate
Para auxiliar na manutenção da higiene e manter os estabelecimentos abertos durante a pandemia, Maurício Fragoso, CCO da Checklist Fácil, recomenda o uso da tecnologia: “por meio do nosso software de checklist eletrônico, é possível criar checklists e planos de ação para o monitoramento dos processos de higienização, seguindo as recomendações dos órgãos competentes. A comprovação da realização da tarefa pode ser feita pelo envio de fotos por meio do aplicativo”. Ele ainda complementa que “funcionalidades de inclusão de documentos comprobatórios, geolocalização e acesso para aplicação por QR code garantem que o auditor esteja no local de realização da checagem e, ainda, utilize o recurso de imagem como forma de comprovar o problema que precisa ser resolvido”. Por meio da ferramenta podem ser criados e aplicados diversos tipos de checklists de saúde dos funcionários e clientes, como por exemplo: controle da temperatura corporal de colaboradores e clientes; protocolos para higienização dos clientes e dos funcionários; regulamentação do uso de equipamentos de proteção individual; limpeza adequada de carrinhos, cestas, prateleiras e produtos expostos nos mostruários; orientações sobre cuidados na cozinha com louça compartilhada; gerenciamento da dispensa de funcionários do grupo de risco; treinamento para colaboradores; checagem da aplicação das orientações da OMS e dos demais órgãos competentes; dentre outras aplicações.