Terminaram nesta manhã (18) os cursos de capacitação do Cerne – Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos – modelo de gestão desenvolvido pela Anprotec em parceria com o Sebrae. Nos primeiros dois dias de capacitação, 15 e 16 de junho, os 26 participantes tiveram o Workshop de Nivelamento e o Curso de Implantação Cerne 1, focado no desenvolvimento dos empreendimentos.
Já os dias 17 e 18 foram destinados a 28 inscritos que já haviam participado da primeira etapa da capacitação – o curso do Cerne 1 é pré-requisito para este curso – e que estavam aptos ao Curso de Implantação Cerne 2 – segundo estágio de aplicação do modelo, focado em gestão organizacional. Esta segunda etapa de capacitação foi ministrada pela primeira vez desde a criação do Cerne.
De acordo com a consultora de projetos da Anprotec, Evelin Christina Astolpho, o Curso de Implantação Cerne 2 possibilitou aos participantes uma visão mais sistêmica do modelo de gestão. “Com o segundo estágio de aplicação do modelo, os gestores de incubadoras percebem de forma mais clara as melhorias que as práticas do Cerne trazem. Este é um momento de avaliar os benefícios do Cerne 1 e planejar a implantação do Cerne 2”, explicou Evelin.
Para a diretora do Núcleo de Extensão da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Janete Soares, que participou do curso nos últimos dias, a capacitação esclareceu de que forma vamos trabalhar o Cerne 2 na incubadora.
“O modelo dinâmico da capacitação, essa troca de experiência entre os parceiros, entre os gestores das incubadoras, facilitou muito o entendimento, quais serão os passos que teremos que dar de agora em diante para implantar o Cerne 2”, afirmou Janete. O Núcleo de Extensão atua junto à gestão da incubadora da UEMS, a Fênix.
A gestora sistêmica da Incubadora de Empresas do Instituto Federal do Amazonas (Ifam) – Ayty – Maria Goretti Araújo também participou da segunda etapa da capacitação. Para ela, O importante da visão Cerne é ter um olhar que vá além da incubadora, que permita a atuação do gestor como articulador de parcerias para que a incubadora seja promotora de desenvolvimento local.
“Com o Cerne nós temos uma ferramenta na mão, de como podemos nos preparar para uma gestão eficiente das incubadoras para causar um impacto efetivo na região. As empresas incubadas e graduadas precisam ser agentes de um desenvolvimento social e econômico da região onde atuam, por meio da geração de emprego e renda”, enfatizou.