A Finep – Agência Brasileira da Inovação -, o BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e a Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica anunciariam, na última segunda-feira (1/04), um Acordo de Cooperação Técnica para a criação do Plano de Apoio à Inovação Tecnológica no Setor Elétrico – Inova Energia. Segundo a Finep, o orçamento será de R$ 3 bilhões, dos quais R$ 1,2 bilhão da própria Agência, R$ 1,2 bilhão do BNDES e R$ 600 milhões da Aneel. “Este é um programa no âmbito do Plano Inova Empresa, e que promove a integração entre instrumentos e diferentes instituições”, afirmou o presidente da Finep, Glauco Arbix.
A expectativa é de que a atuação conjunta dos três órgãos propicie maior coordenação das ações de Governo no fomento à inovação e uma melhor integração de instrumentos de apoio a pesquisa, desenvolvimento e inovação disponíveis para o setor de energia, uma das áreas fundamentais para o desenvolvimento do País. “As empresas selecionadas terão a oportunidade de ter acesso a crédito em condições diferenciadas, subvenção econômica e financiamento não reembolsável a pesquisas realizadas em ICTs, dentre vários outros instrumentos”, destacou o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp.
O plano tem como objetivo o fomento e a seleção de planos de negócios que contemplem: atividades de pesquisa, desenvolvimento, engenharia e absorção tecnológica; produção e comercialização de produtos; e processos e serviços inovadores. Dessa forma, o Inova Energia contribuirá para o desenvolvimento de empresas e tecnologias brasileiras da cadeia produtiva de redes elétricas inteligentes, energia solar e eólica, veículos híbridos e eficiência energética veicular.
Conforme estimativas da Finep, o Inova Energia deverá destravar uma necessidade de financiamento de projetos da ordem de R$ 1,8 bilhão para 2013. O objetivo principal do programa é gerar produtos e serviços inovadores para o mercado elétrico. “Na nossa visão, inovação é quando o produto chega ao mercado”, diz o superintendente da Área de Financiamento da Finep, Ricardo Jabace.
O público-alvo do programa são grandes e médios fabricantes de equipamentos. Mas, segundo o superintendente, empresas de menor porte poderão participar, desde que estejam associadas a grupos maiores. Companhias estrangeiras com representatividade no país também poderão participar, mas “haverá prioridade para as que façam transferência de tecnologia”, ressalta Alexandre Velloso, chefe do departamento de Energias Tecnologias Limpas da Agência.
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* Com informações da Finep