Em um país como o Brasil, desigual e ainda precário em áreas sensíveis, como saúde, educação, habitação e serviços financeiros, os negócios de impacto podem assumir um papel relevante no caminho para a transformação social. Esses empreendimentos têm a missão explícita de gerar benefícios sociais e/ou ambientais ao mesmo tempo em que proveem resultado financeiro positivo e de forma sustentável.
Os negócios de impacto podem assumir diferentes formatos legais: associações, fundações, cooperativas ou empresas. Há quatro princípios que os diferenciam, independentemente da constituição jurídica da organização:
- Têm propósito de gerar impacto socioambiental positivo explícito em sua missão;
- Conhecem, mensuram e avaliam o seu impacto periodicamente;
- Têm uma lógica econômica que permite gerar receita própria;
- Possuem uma governança que leva em consideração os interesses de investidores, clientes e da comunidade.
Líder temático: Fernanda Bombardi
Gerente Executiva do Instituto de Cidadania Empresarial (ICE). Tem MBA em Gestão de Negócios Sócio-Ambientais pelo CEATS-USP, especialização em Desenvolvimento Local pela OIT e graduação em psicologia pela PUC-SP. É também chair do Comitê da Aspen Network of Development Entrepreneurs (ANDE) no Brasil e diretora voluntária do Projeto Casulo – ONG que trabalha nas favelas do Real Parque e Jardim Panorama, cuja missão é contribuir para o desenvolvimento dos jovens como protagonistas para transformação da sua própria realidade.