A primeira etapa do XXII Workshop Anprotec colocou em pauta os desafios para estruturação e operação de parques tecnológicos. Coordenada pelo vice-presidente da Anprotec, Jorge Audy, a atividade teve como resultado uma ampla reflexão sobre os principais desafios desses ambientes de inovação, com destaque para questões conceituais, indicadores de desempenho, fatores críticos, arcabouço legal e perspectivas. “Os parques tecnológicos estão no centro das discussões sobre a construção de um novo modelo de desenvolvimento econômico e social. Os temas escolhidos para discussão refletem a importância de reforçar esse papel, que os parques estão prontos para desempenhar”, afirmou Audy
Após o coordenador apresentar um breve cenário de atuação dos parques tecnológicos no Brasil, a gerente de Inovação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciana Capanema, apresentou os programas e linhas oferecidas pela instituição voltados à inovação. Na sequência, o gerente do Departamento e Investimento em Fundos da Finep, Guilherme Mantovan, apresentou o Fundo Primatec.
Divididos em grupos, os participantes discutiram cada um dos temas propostos, liderados por experientes gestores de parques tecnológicos: José Eduardo Azevedo Fiates, diretor executivo do Sapiens Parque; Francisco Saboya Albuquerque Neto, diretor-presidente do Porto Digital; Luís Afonso Bermúdez, decano de Administração da Universidade de Brasília (UnB) e Maurício Guedes, diretor do Parque Tecnológico da UFRJ.
Ao final, coordenados pelo diretor-presidente do PCT Guamá, Antônio Abelém, os relatores de grupo apresentaram suas conclusões e propostas para superar os desafios. “Essa reflexão é fundamental para que nosso movimento se fortalece e, também, para direcionar as ações da Anprotec nesse sentido”, concluiu Audy.