Durante a 22ª reunião do comitê, a Anprotec também apresentou avanços no grupo de trabalho focado em organizações intermediárias.
A Anprotec participou da 22ª Reunião Trimestral do Comitê da Enimpacto, realizada em Brasília-DF, ontem, 20 de junho de 2024. O encontro, que reuniu lideranças e representantes de diversos setores, destacou o lançamento do Sistema Nacional de Economia de Impacto (SIMPACTO), uma importante iniciativa para o fortalecimento da economia de impacto no Brasil, além de trazer um balanço das ações de cada grupo de trabalho do Comitê.
O SIMPACTO foi estabelecido pela Portaria GM/MDIC nº 192, publicada na última quarta-feira, 19 de junho de 2024. Seu objetivo é articular ações nos diferentes níveis federativos para fortalecer a economia de impacto e interligar os comitês temáticos. O SIMPACTO é composto por uma Coordenação Nacional e até 27 Coordenações Estaduais de Economia de Impacto (CEEI), vinculadas às respectivas Secretarias de Estado de cada Estado e do Distrito Federal.
A adesão dos Estados e do Distrito Federal ocorrerá por meio de Acordo de Cooperação Técnica, visando o desenvolvimento conjunto de políticas públicas para a economia de impacto. O sistema buscará desenvolver ações e políticas públicas coordenadas, promovendo a articulação interfederativa com Estados, Distrito Federal e Municípios.
Reunião apresenta avanços do Comitê da Enimpacto
Durante o encontro, foram discutidas as atualizações dos grupos de trabalho que compõem o Comitê, com destaque para os informes sobre a aprovação do Plano Decenal 2023-2032, que inclui um relatório detalhado das ações previstas para cada grupo de trabalho: GT 1 – Ampliação da Oferta de Capital para a Economia de Impacto, GT 2 – Aumento do Número de Negócios de Impacto, GT 3 – Fortalecimento das Organizações Intermediárias, GT 4 – Promoção de Ambiente Institucional e Normativo Favorável aos Investimentos e Negócios de Impacto e GT 5 – Articulação Interfederativa com Estados e Municípios no Fomento à Economia de Impacto.
Outro resultado importante apresentado na reunião foi o Documento de Orientações do G20 pelo Impacto, aprovado durante o encontro, que estabelece diretrizes para a integração da economia de impacto nas políticas públicas internacionais. Consultorias especializadas como SIMPACTO, Monitoramento de Negócios de Impacto Socioambientais (NIS) e comunicação da Enimpacto também foram destacadas, mostrando um panorama abrangente dos esforços em curso para fortalecer o setor de impacto no Brasil.
Anprotec apresenta avanços no GT 3 – Fortalecimento das Organizações Intermediárias
Adriana Faria, presidente da Anprotec, apresentou os avanços do Grupo de Trabalho 3 (GT 3) – Fortalecimento das Organizações Intermediárias, das quais fazem parte as incubadoras e aceleradoras de empresas. Estiveram presentes também Marcelo Nunes da Silva, Diretor de Empresas da Associação, e Tânia Mara, do Ministério da Educação (MEC), que colídera o GT com a Anprotec. Entre os principais destaques estão:
– Mapeamento das Organizações Intermediárias: Início do mapeamento dessas organizações por meio da Plataforma InovaLink, desenvolvida pela UFV com apoio financeiro do Sebrae e institucional do MCTI e Anprotec. Este mapeamento visa identificar e fortalecer os negócios de impacto vinculados às incubadoras e aceleradoras.
– Revisão do Modelo Cerne: Preparação institucional para a revisão do Cerne, modelo de referência para a gestão de incubadoras de empresas, com foco no fortalecimento das práticas relacionadas à incubação e aceleração de negócios de impacto.
– Promoção de Intercâmbio e Parcerias: Planejamento de missões internacionais da Anprotec para Nairobi e Singapura, com parte da programação dedicada aos negócios de impacto, visando promover intercâmbio, conexão e parcerias entre organizações intermediárias do Brasil e de outros países.
Outro ponto apresentado foi o apoio ao financiamento e à sustentabilidade das organizações intermediárias. Tratativas junto à Finep, com apoio institucional do MCTI, estão sendo desenvolvidas para chamadas de apoio à criação e fortalecimento de empresas de base tecnológica, com avaliações específicas para negócios de impacto.
“A participação da Anprotec no Comitê da Enimpacto reforça nosso compromisso com o fortalecimento da Economia de Impacto no Brasil. Através da colaboração e do desenvolvimento de iniciativas como o mapeamento das organizações intermediárias e a revisão do Modelo Cerne, estamos criando um ambiente mais robusto e sustentável para os negócios de impacto no país,” destacou Adriana Faria, presidente da Anprotec.
A Anprotec continuará a colaborar com o Comitê da Enimpacto e demais parceiros para promover e fortalecer os negócios de impacto no Brasil, contribuindo para uma economia mais inclusiva e sustentável.