O presidente Lula assinou hoje o Decreto n. 11.646, instituindo a Estratégia Nacional de Economia de Impacto – Enimpacto. A iniciativa tem como objetivo alavancar uma nova economia que abrace tanto o impacto social quanto o ambiental positivo. Dentro deste esforço, a Anprotec orgulha-se de anunciar seu papel como colíder do Eixo 3, que foca no Fortalecimento das Organizações Intermediárias.
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços – MDIC está à frente desta ação, com ênfase em ações variadas como a criação de fundos de impacto, programas de capacitação e aceleração de startups de impacto, cursos universitários especializados, e o desenvolvimento de legislações para este emergente setor. A estratégia concede mandato institucional para um conjunto de 25 órgãos de governo e igual número da sociedade civil para implementarem ações de fomento a uma nova economia, mais inclusiva e regenerativa, com impacto social e ambiental positivo.
Leonardo Melo, superintendente executivo da Anprotec e agora representante oficial da associação no Grupo de Trabalho 3 da Enimpacto, compartilhou sua visão sobre o tema. “Por décadas, a Anprotec tem se mantido no epicentro da inovação e do empreendedorismo no Brasil. Sermos escolhidos como colíderes do Eixo 3 da Enimpacto reforça nossa missão de fortalecer as organizações que estão na interseção entre negócios e impacto social. Acreditamos que este é o momento ideal para integrarmos ações públicas e privadas, visando uma economia que vai além do lucro, priorizando um futuro mais sustentável e inclusivo para o nosso país.”
A globalização da economia de impacto é inegável. Estima-se que os investimentos de impacto social ao redor do mundo alcancem o montante de USD 1.164 trilhão. A matéria publicada no portal da presidência traz exemplos do movimento de negócios de impacto no Brasil.
Um deles é a Moradigna, uma empresa que reforma barracos na favela por meio de um modelo de negócios altamente inovador, acessível à população na base da pirâmide. Outro caso é a Meu Pé de Árvore, uma startup que recupera áreas degradadas por meio de parcerias com agricultores familiares e que gera retornos financeiros no mercado de carbono para seus investidores.
Em todo o mundo, crescem iniciativas dessa natureza, lideradas por pessoas que perceberam que os problemas sociais e ambientais se tornaram muito complexos para serem resolvidos apenas com recursos de governos e da filantropia. São iniciativas que se somam aos investimentos públicos e privados na construção de um mundo menos desigual e mais sustentável..
Em sua essência, a Enimpacto busca não só ampliar a oferta de capital e o número de negócios de impacto, mas também promover um ambiente institucional e normativo favorável à economia de impacto e estabelecer uma articulação efetiva com estados e municípios.
A Anprotec, junto a outros líderes desta estratégia, está comprometida em tornar essa visão uma realidade, unindo forças para transformar desafios em oportunidades e construir um Brasil que seja referência em economia de impacto.
Para maiores informações sobre a Enimpacto, acesse o https://www.gov.br/produtividade-e-comercio-exterior/pt-br/assuntos/inovacao/enimpacto
Com informações da SECOM da Presidência da República.