“O FNDCT é o principal instrumento público de financiamento da ciência brasileira e, através dele, mobilizaremos recursos para projetos estruturantes em áreas estratégicas para a reindustrialização e para a superação dos desafios do país”, disse a ministra Luciana Santos.
De acordo com a Finep, o destaque são as operações descentralizadas, que praticamente dobraram a média de desembolsos, passando para cerca de R$ 30 milhões por mês em 2023. As operações descentralizadas atendem demandas das empresas e instituições por meio de agentes financeiros credenciados que operam recursos concedidos pela Finep.
O único ano no qual a Finep atingiu um volume tão alto de desembolso no primeiro trimestre foi 2014, durante o Programa de Sustentação do Investimento (PSI).
Para o presidente da Finep, Celso Pansera, esse aumento nas operações de crédito da empresa ocorre em um momento importante, juntamente com a iniciativa do governo Lula de buscar recompor integralmente os recursos do FNDCT. “Também está ocorrendo um aumento na oferta dos recursos reembolsáveis do fundo. Com o descontingenciamento total, o sistema de ciência, tecnologia e inovação brasileiro poderá contar com R$ 10 bilhões para investimentos neste ano”, reforça.
Novas condições
Para o superintendente da Área de Inovação da Finep, Newton Hamatsu, os bons resultados em 2023 são decorrentes de fatores como a entrada em operação de novos agentes financeiros credenciados, novos produtos como o Aquisição Inovadora e o Inovacred 4.0, mas especialmente as novas condições de apoio atreladas à Taxa Referencial (TR).
“Essas mudanças tornaram as taxas de juros na ponta mais baratas e previsíveis, além de serem de mais fácil entendimento pelas empresas e pelos próprios agentes financeiros, o que facilita o processo de captação das operações”, explica.
Fonte: MCTI