A Oficina Desafios Tecnologia foi ministrada hoje, 24 de novembro, durante a 30ª edição da Conferência Anprotec de Empreededorismo e Ambientes de Inovação, pelo analista técnico da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia do Sebrae Nacional, Agnaldo Dantas.
Na ocasião, Dantas dedicou a sua fala a responder as questões norteadoras da Oficina, como os cuidados que as incubadas e aceleradas devem ter sobre suas tecnologias, a importância da tecnologia para a inovação, o papel das incubadoras e aceleradoras no atendimento às suas empresas quanto a questão tecnológica, e se faz sentido um ambiente de inovação ser um cluster de uma tecnologia específica.
Apresentando os problemas de cada questão, Agnaldo foi bastante didático em sua apresentação, iniciando a Oficina ao resssaltar a importância de patentear as tecnologias desenvolvidas e, principalmente, buscando parceiros e tecnologias que fotram patenteadas. “Isso não é perda de tempo. Você economiza dinheiro. Não queira inventar a roda – a menos que a sua intenção seja melhorá-la. No comece pelo meais complicado. Pense no simples primeiro; Esse desperdício de tempo deve ser evitado com as parceriais corretas”, explicou o analista do Sebrae, sempre dando exemplos práticos, como o avanço do telefone – do telégrafo ao smartphone – e interagindo com os participantes pelo site menti.com.
Ou exemplo de empecilho exposto pelo facilitador foi o de travar excelentes negociações por discussões de porcentagem de royalties.
Quanto a importância da tecnologia, Agnaldo deu diversos exemplos nos quais as tecnológias eram muito inovadoras, mas o negócio não teve sucesso financeiro, isso porque, segundo exposto por ele, os efeitos positivos e negativos se compensam, de modo que o efeito total da inovação tecnológica no sucesso comercial é quase zero. O cliente não está atento para a tecnologia, mas sim para como ela será utilizada pelo mercado. Qual solução essa tecnologia vai me trazer? Como vai resolver o meu problema? O sucesso comercial não está relacionado diretamente com a tecnologia”, explicou Agnaldo.Sobre o papel das incubadoras e aceleradoras no atendimento às suas empresas na questão tecnológica, o facilitador apresentou modelos de negócios, como o Startups Bussiness Model Inovation e convidou a todos a conferir o lançamento do World labs amanhã a tarde durante o Fórum Sebrae de Inovação, que também acontece durante a Conferência Anprotec. Trata-se de uma plataforma do Sebre que junto os atores do ecossistema de inovação e facilita as interações.
A última questão apontada por Agnaldo durante a Oficina foi sobre os ambientes de inovação atuarem como um cluster de uma tecnologia específica. Em sua perspectiva, essa condição não faz muito sentido, já que os ambientes precisam ter objetivos muito claros, porque não é a tecnologia em si irá trazer um resultado positivo.