O Sebrae indica que a cultura empreendedora de um país acompanha a capacidade da população de identificar as oportunidades do mercado no qual está inserida e aproveitá-las de maneira positiva, gerando novas oportunidades, empregos, inovações e benefícios.
Hoje em dia, sem as oportunidades e as mudanças que as startups geram no mundo, o crescimento anual de emprego demonstraria margem negativa. Entre 1980 e 2005, Fairlocloth (2009) comenta que, nos EUA, os dados apontavam que, sem os empregos das startups, o crescimento de novos postos de trabalho seria negativo. Nesse período, só as startups geraram cerca de 3% do emprego total, já o crescimento anual médio do mercado foi de 1,8%. No Brasil essa realidade não é muito diferente.
O pensar a cultura empreendedora vem sendo fortalecido de maneira muito intensa nos últimos 10 anos, a consolidação desta realidade, como uma garantia de melhoria de desempenho de startups e do mercado de negócios e de trabalho, é um fato. Porém, alguns desafios são sempre enfrentados nessas situações.
Ser empreendedor significa ser uma pessoa que busca um novo radical ou não, com uma simples melhoria, ou alterando todo um sistema complexo de negócios, ao mesmo tempo que nossos sistemas de ensino e nossas formas culturais de pensarmos em sistema de aprendizado ainda estão vinculados aos sistemas tradicionais, no qual o erro não pode existir, e, pior, o erro deve ser sumariamente punido, com notas baixas e reprovações.
Esse espaço criado pela Anprotec para que pessoas vinculadas ao empreendedorismo possam discutir este assunto, de maneira a pensar formas de desenvolver o empreendedor de maneira com que ele possa ter sucesso e, ao mesmo tempo, ser organizado e criativo será muito interessante, ainda mais com a participação de agentes de todos os setores que atuam com o empreendedor, pensando em seu perfil e suas necessidades.
Líder Temático: Nelson Fragoso
Possui graduação em psicologia pela Universidade de Guarulhos (1994), graduação em Administração com Ênfase em Comércio Exterior pela Faculdade Tibiriçá (1989), mestrado em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1998) e doutorado em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2015). Foi membro do Conselho do Núcleo de Pesquisa do IED até 2015. É Coordenador da Incubadora de Empresas Mackenzie, desde 2009, e foi Diretor de Incubadoras da Rede Paulista de Inovação (RPAI) até 2016. É professor assistente doutor I da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e tem experiência na área de administração, com ênfase em administração de empresas, atuando principalmente nos temas de administração, empreendedorismo, projetos de alto impacto social, psicologia, e relações humanas. É autor de livro e capítulos de livros sobre empreendedorismo, estratégias de empresas e marketing. É membro da comissão técnica do Plano Estadual de Educação Empreendedora do Estado de São Paulo, e faz parte da diretoria estendida da Anprotec para o biênio 2018/2019, como líder temático em empreendedorismo. É Membro do Conselho da Escola de Negócios SEBRAE-ETEC desde 2018, e também atua como psicólogo clínico, como psicoterapeuta comportamental cognitivo.