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Aconteceu, na última sexta-feira (10), a reunião do Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos (Cerne), realizada em formato de atividades com representantes da Anprotec, Arca Multincubadora, Santos Dumont, Aceleradora MGTI, IEITEC, ITCG, Techmall, Sebrae Nacional, ICE e ICB. O encontro teve como objetivo avaliar, debater estratégias e gerar sugestões acerca de como incluir o segmento de negócios de impacto dentro da metodologia do Cerne.
Durante a reunião, o modelo Cerne foi amplamente debatido, inclusive sendo levantada a possibilidade de um modelo específico para negócios de impacto, que poderia ser chamado, por exemplo, de Cerne de Impacto. Essa iniciativa estaria alinhada também com a crescente valorização desse tipo de empreendimento.
“É fundamental para o movimento de incubadoras e aceleradoras do país a gente incluir a questão do impacto social e ambiental, e, a melhor forma disso, é trazê-lo para o Cerne”, afirma o analista do Sebrae, Krishna Aum da Faria, presente na reunião. “Hoje, é o pontapé inicial do Sebrae, do ICE e da Anprotec para que a gente possa fazer uma grande e profunda reflexão sobre como a questão do impacto social pode permear o Cerne e como o Cerne pode contribuir para que, cada vez mais, o movimento de empreendedorismo inovador no Brasil atue de maneira consistente dentro dessa agenda de impacto social”, finaliza.
Para a presidente do IEITEC, Rosângela Alves, “está sendo muito gratificante estarmos hoje, junto a outros gestores e pessoas que se juntaram ao grupo, com o processo de como enquadrar o programa de negócios de impacto junto ao processo Cerne”. “Nós, do IEITEC, já começamos a colocar dentro do nosso planejamento os negócios de impacto, e o mais significativo é que está sendo construído, a várias mãos, e dada a importância para esses negócios de impacto social e ambiental”, completa.
O Cerne foi, para essas incubadoras presentes, um fator muito importante para seus desenvolvimentos, como afirma o presidente da Arca Incubadora, Nicolau Priante Filho: “esse acolhimento que percebamos da nossa forma de atuar está sendo muito importante para nós”, conta. “Nosso acompanhamento de empreendimentos de base social foi qualificado, aumentando, assim, as possibilidades de nós interferirmos, inclusive, nos empreendimentos de base tecnológica”, conclui.
No Brasil, o tema negócios de impacto surgiu com força nos anos 2000 e, a partir de 2012, passou a ter intenso apoio do Sebrae. Na sequência, viu-se o movimento de aproximação entre incubadoras em prol do movimento de impacto social, seguido pela criação do Programa de Incubação e Aceleração de Impacto em 2015, originalmente liderado pelo ICE. Em 2017, o programa passou a ser organizado pela Anprotec. Desde que foi instituído, o Programa já qualificou 45 incubadoras.
Para mais detalhes sobre o Programa, acesse: www.anprotec.org.br/negociosdeimpacto/
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