O presidente da Rede Mineira de Inovação (RMI), Renato de Aquino Faria Nunes, foi indicado pela Anprotec para representar a Associação no Conselho Deliberativo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), maior instância de poder decisório do órgão. Aquino substitui o vice-presidente da Anprotec, Jorge Audy, como um dos representantes da comunidade tecnológica. “Agradeço a indicação para tratar de questões especificamente relacionadas aos empreendimentos de base tecnológica instalados em parques tecnológicos e incubadoras, ciente da missão de continuar contribuindo para a ciência, tecnologia e inovação e para o desenvolvimento sustentável do país”, afirma Aquino.
O Conselho Deliberativo é formado pelo presidente do CNPq, pelo secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e representantes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP), das comunidades científica, tecnológica e empresarial e dos servidores do CNPq. Entre as principais competências do CD estão: formular propostas para o desenvolvimento científico e tecnológico do País; apreciar a programação orçamentária e definir critérios orientadores das ações da entidade; aprovar as normas de funcionamento dos colegiados, a composição dos comitês de assessoramento e o relatório anual de atividades.
Como integrante do CD, Aquino pretende trabalhar para o aprimoramento da relação entre universidades, empresas e a sociedade. “Acredito que tecnologia é a aplicação do conhecimento científico para resolver problemas da sociedade, mas ainda enfrentamos alguns entraves para alcançar melhores resultados no país. Por isso, é necessário criar ambientes propícios, incentivos e políticas públicas, aprimorando o relacionamento entre universidades e empresas”, salienta.
Outra prioridade para Aquino, que atuou na Universidade Federal de Itajubá, é discutir a missão da universidade, onde está a maioria dos pesquisadores brasileiros. “A universidade deve ampliar sua missão e ser vista como agente de desenvolvimento profissional, humano e econômico. Acredito que se focarmos na aplicação de ciência para a geração de empreendimentos inovadores, temos condições de multiplicar em até dez vezes o número de riqueza e empregos criados nesses ambientes”, afirma.
* Foto: site da Rede Mineira de Inovação (RMI)