Desenvolver novos negócios e contribuir para a geração de emprego e renda é o objetivo da nova Incubadora Social que será implantada em Londrina (PR). A iniciativa é fruto da parceria entre a Agência de Inovação Tecnológica (Aintec), da Universidade Estadual de Londrina (UEL), com o Projeto de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Território (DIST), que é executado pelo Instituto Fazer e Instituto Pólis, com recursos do Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal.
A Aintec foi escolhida para essa ação por ter competência reconhecida com a gestão da Incubadora Internacional de Empresas de Base Tecnológica da UEL (Intuel). A expectativa é que as primeiras empresas incubadas já estejam instaladas no mês de novembro.
De acordo com Edson Miura, diretor da Agência, a proposta da Incubadora Social é fazer com que o empreendedor possa melhorar sua condição de vida, abrindo novas oportunidades de conhecimento. “A Incubadora vai levar em conta o potencial de desenvolvimento da região, criando não só novos negócios, mas fazendo com que as empresas incubadas possam crescer, gerar renda e ter o foco no desenvolvimento das pessoas”, completa.
Edson Miura ressalta ainda que uma incubadora pode auxiliar muitos empreendedores que estão começando um negócio e ainda não têm a experiência administrativa necessária. “Quando uma pessoa decide abrir uma empresa, muitas vezes, ela tem uma boa ideia e acha que vai dar certo, mas esquece que para abrir um negócio é preciso planejar, conhecer, medir resultados e, principalmente, gerenciar. A proposta da Incubadora é amparar, ou seja, fazer com que o empreendimento tenha um grande auxílio em áreas que são consideradas estratégicas e muitas vezes não são dominadas pelos novos empreendedores”, finaliza.
Segundo Ciliane Carla Sella, coordenadora geral do Projeto DIST, a ideia de implantar esse empreendimento em Londrina é de extrema importância. “Para alcançar a melhoria do território elegemos dois grandes eixos: o retorno à escola para melhorar o nível de instrução da população e a qualificação profissional para inclusão no mercado de trabalho. A incubadora foi pensada para que tanto os participantes da volta à escola como das qualificações profissionais encontrassem um ambiente apropriado para o desenvolvimento de seus projetos profissionais, como a abertura de uma empresa ou de um arranjo produtivo local”, afirma.
*Com informações da Aintec
* Foto: Wilson Vieira/Divulgação