Discussões envolvem eixos de ações do novo Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), lançado neste ano pelo governo federal
O uso da Inteligência Artificial (IA) pode ser a chave do sucesso para o pequeno negócio, seja como fornecedor de soluções para diferentes mercados, quanto como usuário de ferramentas tecnológicas em seus processos de gestão. Uma reunião no Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI) nessa terça-feira (22) debateu as possibilidades de atrair pequenos negócios inovadores para oferecer soluções de IA para os setores público e privado.
As discussões foram conduzidas pelo secretário de Ciência e Tecnologia para a Transformação Digital, Henrique Miguel, do MCTI. Neste ano, sob coordenação do órgão, o governo federal lançou o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) – 2024 -2028.
De forma remota, o diretor-técnico do Sebrae Nacional, Bruno Quick, compartilhou o interesse da instituição em integrar iniciativas voltadas para os pequenos negócios nos eixos do PBIA, como já faz com a Nova Indústria Brasil (NIB).
O Brasil tem muito potencial nesse universo da inovação que podemos explorar juntos, como política pública. Podemos desenhar essa estratégia em parceria, inclusive com a participação das big techs.
Bruno Quick, diretor-técnico do Sebrae Nacional.
Atualmente, o Sebrae desenvolve diversas iniciativas que promovem e incentivam a inovação, como os programas Sebraetec, UP Digital, Catalisa ICT, Inova Amazônia, Agentes Locais de Inovação (ALI), entre outros.
Na ocasião, o secretário do MCTI Henrique Miguel explicou que, em breve, o PBIA será regulamentado por meio de um decreto e será criada uma comissão para dar andamento às ações. “O Sebrae nos dá alcance a um mercado importante e que normalmente não conseguimos acessar. Via Sebrae, podemos potencializar essa transformação”, frisou.
A reunião também contou com a presença de representantes da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que é uma das principais fontes de investimentos do PBIA. De acordo com o analista da Finep Rafael Fortes, a instituição tem apoiado experiências do IA com startups que já estão resolvendo problemas no setor público.
“Podemos buscar o maior número de convergências possíveis e montar arranjos institucionais para atender às ações estruturantes do PBIA, como também da NIB”, ressaltou.
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