A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, participou da abertura da 33ª Conferência Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores), nesta segunda-feira, 6, em Brasília, e anunciou o Programa Mais Inovação, ação que reúne uma série de instrumentos para apoio de empresas, numa ação do conjunta com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a Finep e o BNDES.
“Com os recursos do FNDCT, estamos apoiando projetos de alto risco tecnológico por meio de subvenção econômica em valores nunca antes operados e fortalecendo a tão necessária integração das empresas com as universidades, da ciência com a inovação”, enfatizou Luciana Santos, ao lado de Francisco Saboya, presidente da Anprotec, Margarete Coelho, diretora de Administração e Finanças no Sebrae e o professor Edward Madureira, assessor da presidência da Finep.
Segundo a representante do MCTI, os recursos estão sendo direcionados para projetos alinhados às missões estabelecidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial e aos Eixos Estruturantes da Nova Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, definidos pela pasta.
O tema escolhido para a conferência deste ano é “Inovação e Sociedade: tecnologias emergentes e a transformação do empreendedorismo”. O presidente da Anprotec, Francisco Saboya disse que inovação acontece em rede.
“Inovação não é algo que ocorre apenas na universidade por parte de pessoas que têm um grau de informação e conhecimento aprofundado sobre certos temas. Mas é verdade que a inovação não é algo solitário. É um processo que acontece em rede. É, portanto, um fenômeno social que precisa retornar para a sociedade. Inovações mais relevantes são aquelas que são capazes de impactar toda a sociedade”, destacou Saboya.
Além do Mais Inovação, a ministra Luciana Santos também lembrou dos investimentos na área para o desenvolvimento de projetos de parques tecnológicos com um aporte de cerca de R$ 557 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), em 16 projetos de parques tecnológicos em implantação e 32 projetos em operação. “Os investimentos são para fortalecer parques tecnológicos de renome, como o Parque Tecnológico da UFRJ, Tecnosinos, Parque Tecnológico de São José dos Campos, Tecnopuc, Ágora Tech Park, TecnoParq/UFV e Porto Digital, entre outros”, lembrou Luciana Santos.
Ainda de acordo com a representante do MCTI, esses parques são fundamentais para catalisarem projetos de inovação e para promover a colaboração entre universidades, empresas e instituições de pesquisa. Eles immpulsionam a criação de negócios inovadores em diversas áreas.
Fonte: MCTI