- Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores
Conferência Anprotec debate como os ambientes podem potencializar a inovação nas empresas e no governo
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24 de novembro de 2020
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Hoje pela manhã foi realizado o painel “Ambientes promotores de inovação: como potencializar inovação nas empresas e no governo?” durante a 30ª Conferência de Empreendedorismo e Ambientes de Inovação. Moderado pelo vice-presidente da Associação, Daniel Leipnitz, o debate contou com a participação do Secretário de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação no Ministério da Economia, Gustavo Ene, e da Gerente da Unidade de Transformação Digital da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Adryelle Pedrosa Fontes.
A apresentação teve início com a fala de Adryelle, que fez uma contextualização da fase atual do ecossistema de inovação brasileiro. “Esse é o momento da interação de ideias. Precisamos transformar o modelo tradicional de inovação em um modelo colaborativo. Na nova economia, os ambientes não devem apenas estimular a conexão com os empreendedores e atores do ecossistema, mas também com os usuários e consumidores finais”, disse a gerente de transformação digital da ABDI, que também ressaltou a missão da Agência em estimular a inovação e as conexões na sociedade e favorecer a transformação digital nas indústrias, criando novos modelos de negócios.
Após esse panorama, Adryelle falou sobre o Projeto Digital Br, da ABDI, que visa acelerar a transformação digital em micro e pequenas empresas do nordeste brasileiro. De acordo com ela, o segmento que mais se envolveu na chamada foi o comércio varejista. “Esperamos lançar o resultado no dia 4 de dezembro. Sete projetos irão receber apoio financeiro para dar continuidade em suas atividades”.
Em seguida, o Secretário de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação no Ministério da Economia, Gustavo Ene, iniciou a sua participação apresentando o programa Brasil 4.0, que tem o objetivo de promover a modernização das empresas a partir do fomento à inovação, digitalização e habilidades gerenciais, em suas quatro alavancas: economia 4.0, inovação para a produtividade, empreendedorismo inovador e propriedade industrial.
O Secretário também citou os pontos positivos advindos do Marco Legal das Startups, como melhoria do ambiente de negócios, fomento aos novos modelos de negócios, aumento de oferta de capital para investimento, maior segurança jurídicas aos empreendedores e investidores, e contratação de startups pela administração pública.
De acordo com ele, o objetivo do Inovativa Brasil, programa que já acelerou mais de 2200 startups até 2019, é aumentar esse número para 15 mil nos próximos quatro anos. Por fim, Gustavo Ene também citou resultados do programa de internacionalização StartOut Brasil, e do programa Brasil Mais, que visa aumentar a produtividade das pequenas e médias empresas e colocar o Brasil na vanguarda dos principais players globais.
