Em fevereiro deste ano, o PTI – em parceria com a Fundação Araucária – lançou a primeira versão do Edital que oferecia a oportunidade para os empreendimentos inscreverem suas problemáticas nas linhas de atuação: Agronegócio, Turismo e Cidades, Energia e Segurança de Infraestruturas Críticas. Com os adventos causados pela pandemia do novo coronavírus, foi acrescentada a temática “Medidas de combate aos efeitos econômicos da COVID-19” e prorrogado o prazo para inscrições, que encerrou no último dia 14.
Nesta nova etapa, lançada na última sexta-feira, 26, empreendedores e startups tem até o dia 07 de agosto para propor soluções inovadoras para essas demandas, através da implementação de produtos ou processos novos ou melhorados. Para participar, é preciso acessar o link radar.pti.org.br/inscricao.
A Incubadora do Parque Tecnológico vai selecionar 60 propostas, que receberão uma bolsa-auxílio para modelar soluções às demandas cadastradas pelas empresas, durante dois meses.
As soluções serão avaliadas pelas empresas demandantes e os oito projetos com maior pontuação entrarão para a incubação no PTI, onde terão acesso a toda estrutura da instituição, que inclui coworking, sala de prototipação e sala de criatividade e inovação da Incubadora, laboratórios, serviços e demais espaços do Parque.
Também receberão consultorias e mentorias, além de recursos para dar suporte ao desenvolvimento do produto, em um prazo de até 12 meses.
De acordo com o diretor de Negócios e Inovação do PTI, Rodrigo Regis de Almeida Galvão a iniciativa tem como objetivo “ampliar a competitividade nacional e internacional do setor produtivo paranaense, incentivar a cultura de inovação e empreendedorismo no Estado, além de buscar alternativas para os negócios severamente impactados pelo momento crítico atual”.
E foi justamente por conta desse período extraordinário, que as propostas de soluções cadastradas para as demandas da linha temática “Medidas de combate aos efeitos econômicos da COVID-19”, passarão por um processo diferenciado.
Nesta linha, startups já constituídas e com solução validada no mercado, poderão inscrever, até 26 de julho, suas propostas de projetos. Essas empresas serão direcionadas diretamente a uma banca avaliativa, para verificação do grau de maturidade da solução e o atendimento de demandas sensíveis no mercado. O cadastro deve ser feito no aqui: radar.pti.org.br/inscricao.
As cinco Startups melhores qualificadas receberão recursos (baseado no planejamento realizado) nos valores entre R$ 60.000,00 e R$ 100.000,00 para implementação da solução proposta e aceleração do negócio.
“Conhecer as dores das empresas demandantes torna mais fácil o caminho para a proposição de soluções assertivas com potencial de trazer grandes resultados econômicos para a Região Oeste do Estado”, explicou Rodrigo Regis.
Já Ramiro Wahrhaftig, presidente da Fundação Araucária, destacou a importância da parceria entre as instituições “para o desenvolvimento do excepcional Oeste do Paraná e da metrópole Trinacional; Do dinamismo de um dos ecossistemas mais importantes do Estado”.
Para Ramiro, entre os diferenciais da região que podem alavancar ainda mais o empreendedorismo local estão “os ativos e atores extremamente qualificados e detentores de grande capacidade mobilizadora da região, incluindo as universidades e os parques tecnológicos atuando de forma conjunta”.
Esta é mais uma das ações que integram o Programa Acelera Foz – uma iniciativa de retomada econômica que tem a coordenação estratégica do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Foz do Iguaçu (Codefoz), Itaipu Binacional, Parque Tecnológico Itaipu (PTI), Prefeitura de Foz, Sebrae, Programa Oeste em Desenvolvimento, Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu (Acifi) e Conselho Municipal de Turismo (Comtur).