Entre os dias 25 e 28 de janeiro, o vice-presidente da Anprotec, Daniel Leipnitz, esteve na Índia, juntamente com uma delegação brasileira, em missão presidencial.
Na ocasião, Daniel, que também é presidente da Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE), teve a oportunidade de palestrar em um painel do India-Brazil Business Forum sobre programas brasileiros que auxiliam na internacionalização de empresas.
“Fomos muito prestigiados como entidade. Estar entre as lideranças da Apex-Brasil, do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), e entre os demais ministros e o próprio presidente foi sensacional. Demos um passo importante como ferramenta do governo para o desenvolvimento. A presença do Paulo Alvim – Secretário de Empreendedorismo e Inovação – que sempre nos envolve, também foi muito importante”, contou o vice-presidente da Anprotec, também falando sobre a sua participação no painel. “Tivemos uma participação no evento principal, que foi bastante prestigiada. Agora é reforçar e ampliar esses intercâmbios. Tive a oportunidade de conversar com as startups que virão ao Brasil nesse nosso programa de incubação cruzada com agritechs. E também conversei com os indianos que representam o iBRICS. Foi muito positivo, principalmente pelo relacionamento com a gestão nacional”.
Inscrições abertas para incubadoras com interesse em apoiar agritechs indianas no Brasil
O Programa Agritech Brasil-Índia de Incubação Cruzada 2019-2020, realizado pela Anprotec, pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), pela Embaixada do Brasil em Nova Délhi, pela Incubadora PusaKrishi e pelo Department of Science & Technology (DST), abriu em 13 de janeiro a chamada para selecionar duas incubadoras de empresas com o objetivo de apoiar cinco startups indianas durante duas semanas. As atividades – para fomentar a cultura de internacionalização e a geração de negócios sinérgicos aos setores de interesse dos empreendimentos indianos – estão previstas para ocorrer entre os dias 27 de abril e 09 de maio.
Dentre os requisitos solicitados para inscrição destacam-se a atuação da incubadora há, pelo menos, três anos e com cinco empresas incubadas. Também é necessário ser associada à Anprotec, estar implantando o modelo Cerne de gestão e estar cadastrada na plataforma land2land; além de comprovar a oferta e a disponibilidade de infraestrutura para apoio à incubação temporária dos empreendimentos indianos; apresentar e indicar até dois profissionais – com proficiência em inglês – para coordenação e dedicação ao programa; evidenciar sua expertise em geração e gestão de empreendimentos de agritech e citar duas startups incubadas ou graduadas nessa área.
O processo de seleção terá três fases. A primeira compreende a submissão e a análise das informações e dos documentos apresentados pelas incubadoras. A segunda refere-se a uma visita técnica, quando necessário, ao ambiente de inovação pré-selecionado para validação das informações submetidas; e a terceira compreende a validação do comitê gestor do programa e a publicação do resultado no site da Anprotec.
“Este programa colabora fortemente com o processo de internacionalização de incubadoras de empresas de base tecnológica com experiência em agrobusiness”, ressaltou o coordenador pela Anprotec, Luís Gustavo Peles.
As inscrições estão abertas até o dia 10 de fevereiro. Clique aqui e confira o regulamento completo! Inscreva-se aqui!
Em caso de dúvidas, entre em contato com o coordenador pelo e-mail [email protected]
Saiba mais sobre o programa
A parceria foi formalizada no final de 2018 com o objetivo de estimular o intercâmbio e a integração dos mercados entre o Brasil e a Índia, apoiando o desenvolvimento e a internacionalização de empreendimentos que atuam com agrotecnologia.
O Programa Agritech Brasil-Índia de Incubação Cruzada 2019-2020 consiste em duas fases principais. Na primeira, representantes de startups brasileiras de agrotecnologia participaram de uma agenda intensiva de atividades na Índia. As startups foram recebidas no país entre os dias 09 e 20 de dezembro de 2019 por instituições locais de incubação agrícola, que realizaram seminários sobre tecnologia, ecossistemas de inovação e oportunidades de negócios; mentorias e treinamentos sobre políticas de comércio exterior e investimentos no mercado indiano; networking e uma série de visitas técnicas. Na segunda fase, os representantes das agritechs indianas selecionadas serão amparados por incubadoras brasileiras com atuação neste mercado.
Esta parceria é um modelo executivo de cooperação que fortalece o Innovation BRICS Network (iBRICS Network). Nesse sentido, também estão previstas novas chamadas entre os signatários (Brasil, Rússia, Índia China e África do Sul) a fim de ampliar a abrangência da rede.