Fomentar as parcerias entre brasileiros e dinamarqueses para atividades de inovação, incluindo a geração e comercialização de ativos de Propriedade Industrial, como as patentes. Este é o objetivo principal dos três acordos assinados na segunda-feira, dia 7 de outubro, em Copenhague (Dinamarca), pelo presidente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Claudio Furtado, com o diretor-geral do Escritório Dinamarquês de Patentes e Marcas (DKPTO), Sune Stampe Sorensen, e com o embaixador dinamarquês no Brasil, Nicolai Prytz.
De acordo com o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (SEPEC) do Ministério da Economia, Carlos Da Costa, por meio da parceria com a Dinamarca, o Brasil dá um impulso decisivo para ampliar a inovação e, portanto, a competitividade das empresas brasileiras.
O presidente do INPI, Cláudio Furtado, ressaltou a importância dos acordos para aprimorar o sistema de inovação no Brasil, além de seus efeitos positivos para a economia.
– Iniciamos um novo modelo para aprimorar o ambiente de negócios no País, além de alavancar a criação e a comercialização de Propriedade Intelectual brasileira no mercado mundial – destacou.
A cerimônia também contou com a presença do embaixador brasileiro na Dinamarca, Carlos Antônio da Rocha Paranhos. Segundo ele, o Brasil pode se orgulhar em ter a Dinamarca, um dos líderes mundiais em inovação e Propriedade Intelectual, como primeiro parceiro em um projeto de cooperação amplo em patentes.
Novas parcerias
O primeiro acordo vai incentivar a cooperação entre empresas dos dois países em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I). Já está sendo feito o mapeamento de potenciais participantes nas diversas regiões do Brasil. Um dos resultados deste trabalho será a criação de novas patentes e outros ativos de Propriedade Industrial em cotitularidade, ou seja, envolvendo dois ou mais parceiros.
O segundo acordo irá tornar mais rápida a análise das patentes brasileiras na Dinamarca e vice-versa, para que esses ativos possam ser usados com eficácia nos dois mercados. Isso será feito por meio de um novo acordo do tipo Patent Prosecution Highway (PPH), mais amplo que o atual. Neste modelo de PPH, o resultado do exame da patente feito num dos países pode ser aproveitado no outro para agilizar o processo.
Já o terceiro acordo envolve a etapa seguinte de um ativo de Propriedade Industrial: a comercialização. Ele se refere ao IP Marketplace, uma plataforma online de oferta e negociação desses ativos, que foi desenvolvida na Dinamarca e tem agora a adesão brasileira. Estão registrados na plataforma 6 mil detentores de marcas, patentes e desenhos industriais, originários de 157 países.
Fonte: INPI