Hoje (10/06), durante o 8° Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria, aconteceu o lançamento do estudo ‘Corporate Venturing no Brasil: co-inovando em rede’. O documento foi elaborado em uma parceria da Anprotec com o Sebrae.
O guia foi produzido no Instituto Christiano Becker de Estudos Sobre Desenvolvimento, Empreendedorismo e Inovação, com colaboração acadêmica do Núcleo de Política e Gestão Tecnológica da Universidade de São Paulo.
Estiveram presentes no lançamento, a superintendente executiva da Anprotec, Sheila Oliveira Pires, o presidente do Sebrae, Carlos Melles, o gerente de Inovação do Sebrae, Célio Cabral, o professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP, Guilherme Ary Plonski e o professor de Empreendedorismo e Inovação do Insper, Marcelo Hiroshi Nakagawa.
Representando a Anprotec, a superintendente executiva, Sheila Pires destacou o papel de um documento como esse para contribuir com o relacionamento entre as organizações. “O estudo mostra como é importante a colaboração entre empresas iniciantes e grandes corporações, e como ela é benéfica para desenvolver uma economia mais competitiva, que gera produtividade, e, nesse sentido, a inovação é o elemento essencial“, afirmou Pires.
Para o Prof°. Marcelo Nakagawa, é importante ter ciência do panorama histórico de como acontece essas relações entre as corporações para que cada uma consiga desenvolver seu próprio modelo de Corporate Venturing. “Estamos vivendo um certo modismo de grandes empresas e startups, e isso está custando caro, muitas pessoas estão sendo demitidas porque os projetos não são produtivos. As empresas estão gastando até R$ 2 milhões por ano e não estão tendo resultado. O nosso trabalho é justamente para desmistificar essa visão e mostrar como é possível fazer essa relação barata e eficiente“, disse Nakagawa.
Seguindo com o lançamento, Guilherme Plonski, ressaltou a profundidade do conteúdo disponível no estudo. “O que nós estamos trazendo hoje nesse guia, não é somente sobre a expansão da contribuição horizontal e da parceria entre pequenas e grandes empresas, mas também como podemos aproveitar a oportunidade por inovação entre pequenas e grandes empresas trabalhando em rede“, explicou Plonski.
Encerrando as apresentações, Célio Cabral falou sobre as ações concretas consequentes das diretrizes presentes no documento. “Estamos lançando o estudo hoje, mas além disso, estamos também comemorando os resultados frutos desse trabalho, que é o programa Nexos, uma iniciativa do Sebrae com a Anprotec, em que trouxemos a experiência da Samsung, a primeira empresa do país a utilizar de forma efetiva os recursos da Lei de Informática para investir em startups ao invés de terceirizar a inovação, ou seja, aproveitar um incentivo fiscal para colher resultados concretos” finalizou Cabral.
O estudo tem como propósito servir como referência inspiradora para que médias e grandes empresas sistematizem processos de incubação e aceleração junto a pequenos negócios inovadores, fruto de modelos bem sucedidos com viés de Corporate Venturing.
O documento está disponível neste link.