A capital federal sedia, nesta semana, a 1ª edição do congresso nacional das fundações que apoiam as universidades e institutos de pesquisas. O evento, que se realiza entre os dias 21 e 23 de novembro, tem por objetivo discutir os caminhos para reduzir a burocracia na ciência e tecnologia do país, um problema que atrasa em 35% o trabalho dos cientistas brasileiros.
Realizado pelo Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies), o evento acontecerá no campus da Universidade de Brasília (UNB), no espaço da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec). O tema central do evento é: O futuro das fundações de apoio.
Participam do Congresso os representantes da Controladoria-Geral da União (CGU), Antônio Carlos Bezerra Leonel e Victor Godoy Veiga; além de representantes do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público do Rio de Janeiro.
Ainda, na lista de palestrantes, estão o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Ildeu de Castro Moreira, e Helena Nader, presidente de honra da mesma instituição; a senadora Ana Amélia (PP-RS) e os deputados Celso Pansera (PT-RJ) e Alex Canziani Silveira (PTB-PR), entre outros.
Quem são as fundações
Presentes nas universidades públicas há quase 30 anos, pela Lei nº 8.958/1994, as fundações de apoio atuam na gestão e execução de projetos de pesquisa, ensino e extensão universitária e no desenvolvimento institucional, cientifico e tecnológico do país. Hoje existem 94 fundações presentes em 133 universidades públicas.
Programação
Para mais informações sobre a programação, que inclui conferências, mesas-redondas e oficinas, basta clicar aqui. Entre os temas a serem discutidos destaca-se a revisão da Lei nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994, que dispõe sobre as relações entre as instituições federais de ensino superior e de pesquisa científica e tecnológica e as fundações de apoio.
Outra atratividade do Congresso é a apresentação e a premiação de vídeos sobre os entraves burocráticos na pesquisa, além da eleição da nova diretoria do Confies para o biênio 2019 e 2020.