No último mês de outubro, foi comemorado o mês do Empreendedorismo e, junto com a data, o tema trouxe a missão de difundir a cultura empreendedora. Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), o Brasil possui 36% da população adulta envolvida em atividades empreendedoras, o que demonstra um grande impacto social. Apesar dos números, um empreendimento deve estar sempre ligado a capacitação.
Pensando nisso, a Agência de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico de Lins (ADETEC) fornece toda a qualificação necessária para que novos empreendedores possam obter sucesso em seus projetos. Inaugurada em 2003, a empresa tem o objetivo principal de executar atividades relacionadas a desenvolvimento, tecnologia, empreendedorismo e inovação. Além disso, a Agência realiza a gestão de um programa relacionado à Incubadora de Empresas de Lins – IEL, que está completando quinze anos de atividades e funciona como apoio ao surgimento e desenvolvimento de novos negócios, criando um ambiente propício à inovação e à disseminação do empreendedorismo. A incubadora está alinhada com a política pública de Lins e região, uma vez que atua local e regionalmente.
Critérios de seleção
A partir do momento em que o empreendedor submete o projeto para a Incubadora, são analisados alguns critérios. Flávio Anequini, Engenheiro Agrônomo, pós-graduado em Gestão Empresarial e Gerente da Incubadora de Empresas de Lins, explica que a viabilidade econômica e financeira e o grau de inovação do produto são alguns dos itens avaliados. “No processo de seleção, esses são critérios iniciais que utilizamos para fazer a avaliação do projeto a ser incubado”, afirma.
Processo de graduação
Após análise da incubadora e o período de permanência, no qual as empresas recebem treinamentos, cursos e acompanhamento, a “maturidade”, termo que pode ser traduzido em virtude do desenvolvimento do projeto, produto ou serviço, é o ápice deste processo. A incubadora funciona como uma escola de empreendedorismo e o empreendedor recebe uma consultoria ao longo do curso até receber o diploma e atuar no ambiente externo.
Comportamento do empresário
Para que a empresa conquiste a graduação e se formalize, é fundamental que o empresário tenha um comportamento adequado. Após a análise inicial do empreendedor e ao longo do processo, a incubadora verifica se o profissional está apto a seguir com o projeto. Para Flávio Anequini, existem algumas características para o perfil. “Ele precisa ser comprometido, transparente, persistente e aberto a inovações. Além disso, deve participar dos cursos, eventos e consultorias. Ser um líder também é fundamental” ressalta.
15 anos da Incubadora da ADETEC – O que foi conquistado?