A chamada “Pontes para Inovação”, lançada pela Embrapa e Cedro Capital em setembro de 2017, chega à segunda edição com novas oportunidades para empresas privadas e startups que adotam tecnologia da Embrapa, ou têm planos de expansão por meio de ativo tecnológico desenvolvido ou em desenvolvimento em conjunto com a Embrapa. A iniciativa de fomento à inovação, com inscrições abertas até 21 de outubro de 2018, visa identificar empresas adotantes de tecnologias da Embrapa interessadas em se candidatarem à análise de potencial investimento para aceleração e expansão do negócio com aporte de até R$ 6 milhões de fundo de investimento gerido pelos investidores e aceleradoras apoiadores do programa.
Para a edição 2018, além da Cedro Capital, a gestora de fundos de investimento SP Ventures e as aceleradoras Cotidiano e Acceleratus são os novos parceiros da iniciativa. “Dessa forma, ampliam-se as possibilidades de investimentos e conexões com programas de aceleração para as empresas inscritas que estejam em estágio inicial de desenvolvimento”, comenta Alessandro Machado, sócio diretor da Cedro Capital. Outra novidade para este ano é que, além de captar investimentos, as empresas selecionadas poderão negociar com o Parque Tecnológico de Brasília (BioTIC) um espaço físico para futura instalação no BioTIC.
Segundo Daniel Trento, gerente de inovação da Embrapa, “o conceito da Chamada veio da percepção de que um dos maiores desafios para a adoção de tecnologias pelos parceiros da Embrapa é ultrapassar a barreira da prototipagem para o escalonamento e, consequentemente, atingir o mercado de forma consistente”.
Para Trento, a expectativa é repetir a boa procura das agritechs pela oportunidade de investimento. Em 2017, o Pontes para a Inovação recebeu 42 inscrições, das quais sete empresas foram finalistas. Dentre as finalistas, a empresa Gestão Integrada de Recebíveis do Agronegócio S/A (GIRA) recebeu investimentos do fundo gerido pela Cedro Capital em 2018.
“Participar do Pontes para Inovação foi uma das melhores decisões que tomamos. Empresas que têm um modelo disruptivo, como a Gira, precisam de apoio institucional, não só pelo aporte de capital, mas também pela possibilidade de acessar o conhecimento e a experiência que a Embrapa possui”, destaca Gianpaolo Zambiazi, fundador da empresa Gira.
Seleção das empresas
A seleção das empresas, realizada em quatro etapas, inicia com as informações fornecidas na inscrição. A avaliação levará em conta o maior potencial de aceleração e expansão do negócio. Os requisitos para as empresas participarem e o cronograma com as quatro etapas da seleção estão listados no regulamento disponível aqui. Após o período de inscrições, os organizadores da Chamada farão a avaliação das empresas e selecionarão um conjunto de empresas que passarão para a próxima etapa (Empresas Qualificadas).
Já na etapa de seleção das finalistas, as empresas qualificadas serão convidadas a fazer uma apresentação detalhada de seus negócios, presencial ou por videoconferência, podendo conter detalhamento de alguns requisitos já informados previamente, informações novas sobre outros aspectos identificados pelos organizadores ou ainda um vídeo de apresentação da empresa gravado pelos empreendedores.
Fonte: Embrapa