O vice-presidente da Anprotec, Francisco Saboya Albuquerque Neto, participou na última quinta-feira (28 de junho) do Congresso Abipti 2018, que aconteceu em São Luís (MA). A participação se deu no 6º painel: O papel das entidades promotoras de inovação no Brasil e na União Europeia, que comparou modelos de inovação realizados pela Anprotec e pela European Business and Innovation Centre Network (EBN).
Ambas as instituições, Anprotec e EBN, são consideradas referências no Brasil e na Europa, e, por meio de seus projetos, buscam trabalhar o impulsionamento da inovação, tanto de forma regional, como também global.
O painel teve início com a apresentação da gerente de projetos da EBN, Chiara Davalli, que abordou o trabalho da instituição, pontuando seus pontos fortes de atuação e enfatizando algumas ações bem-sucedidas.
Como a EBN, a Anprotec também atua em diferentes frentes. Dentre as áreas, o vice-presidente deu ênfase a promoção de cultura empreendedora em todo o território que contribui para o desenvolvimento regional.
“Essa atividade de promoção dos empreendimentos inovadores tem um importante impacto econômico e social. Um dos propósitos carregados na missão, é contribuir com o desenvolvimento local ou regional, com a criação de negócios inovadores mais competitivos, e com a geração de empregos e riqueza. Isso ajuda a reduzir o hiato que existe entre os países mais e menos desenvolvidos e entre as regiões dentro do país”, afirmou Saboya.
Outro ponto comentado durante a discussão foi a questão da confiança. O mediador do debate, vice-presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), Luiz Mello, levantou a questão evidenciando o desafio de realizar trabalhos como esse numa grande extensão territorial, com diferenças.
Saboya explicou que, dentro da Anprotec, houve o entendimento de que seria preciso criar uma diretoria de redes para suprir essa necessidade de incorporar, no âmbito nacional, as questões regionais, já que cada região tem suas particularidades
“Administrar credibilidade, reputação e confiança é uma tarefa difícil, mais do que outros aspectos, no caso do Brasil, com tantas disparidades. Há dois anos a Anprotec fez uma reforma, criando uma diretoria de redes para captar melhor a singularidade de cada região. Um dos motores da Anprotec, que nos dá segurança, é o fato de que essas redes funcionam para encurtar distancias, capturam melhor as necessidades, os desafios e os empreendimentos inovadores, portanto, buscar esses instrumentos para manter a legitimidade é um desafio no qual a gente tem se dedicado com muita frequência”, finalizou o vice-presidente da Anprotec.