Publicada no portal G1 no dia 3 de maio, a notícia sobre as empresas de tecnologia de Florianópolis que, juntas, faturam cerca de R$ 6 bilhões ao ano, conta com a participação do diretor de novos ambientes de inovação da Anprotec e presidente da Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE), Daniel dos Santos Leipnitz.
Há mais de 30 anos, as primeiras empresas começaram a se instalar em Florianópolis, com um grupo de 8 a 10 empreendedores que abriram quatro empresas. Em meados de 2000, outro grupo de empresas se instalou, e, a partir de 2010, o número das empresas na cidade dobrou, aumentando em grande escala o faturamento local.
Hoje em dia, Florianópolis é o segundo principal polo tecnológico do Brasil, ficando somente atrás de São Paulo, e faturando cerca de R$ 6 bilhões ao ano.
Leipnitz destaca na matéria que vários fatores explicam o crescimento das empresas na cidade, já que as primeiras organizações começaram a formação de um ecossistema, uma composição de vários atores importantes para o desenvolvimento que tornaram esse ecossistema mais forte, motivando a criação de novas empresas. Dentre os atores importantes para o desenvolvimento, estão as boas universidades, os bons consultores, os contadores especializados, o dinheiro disponível e os fundos de investimento
Apesar da cidade já ser reconhecida como um dos polos tecnológicos mais importantes do país, ainda há esforços para tornar o trabalho das empresas reconhecidos a nível mundial. Para isso, a ACATE criou um plano, junto do Floripa Hub (da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF), chamado Acate Internacional, que tem por objetivo preparar as empresas para pensar globalmente e levarem seus trabalhos para fora do Brasil.
Leipnitz também diz que a crise econômica vivida pelo Brasil ajudou a fortalecer o segmento de tecnologia, visto que o principal produto desse tipo de empresa são soluções de softwares e hardwares, que as organizações costumam buscar quando precisam reduzir custos, otimizar tempo e produzir mais.