Na última quarta-feira, dia 11 de abril, o Valor Econômico publicou o artigo “Cientistas, não se iludam”, de autoria do Coordenador do Comitê Estratégico da Conferência Anprotec e ex-diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, Maurício Guedes, que questionou a baixa posição do Brasil no Ranking Global de Inovação 2017.
De acordo com ele, um dos principais fatores para a baixa colocação do país ainda é a dificuldade de interação entre os mundos da academia (que gera conhecimento) e das empresas (que geram empregos e inovação).
“Temos, é verdade, alguns casos de sucesso a comemorar, como, por exemplo, as conquistas na agricultura e na produção de petróleo a 2 mil metros de profundidade. Temos também uma nova geração de jovens empreendedores saindo das universidades e criando startups de sucesso no Brasil e com um futuro promissor no mundo. Estes exemplos demonstram o quanto o país pode se beneficiar com uma boa articulação da capacidade de pesquisa com a força empreendedora, pública e privada”, ponderou Maurício, que também citou um estudo realizado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) para o Senai.
Segundo a coordenadora desse trabalho, Elisabeth Reynolds, diretora executiva do Industrial Performance Center, do MIT, o país pode melhorar a médio prazo o seu ambiente de inovação através de ações como o aumento do grau de internacionalização da economia brasileira, políticas industriais que apoiem a inovação, ações estratégicas de longo prazo em setores em que o país tenha vantagens comparativas, aproximação entre universidades e empresas, fortalecimento das iniciativas que suportam o ecossistema de inovação, e estímulo ao empreendedorismo.
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