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A Anprotec assinou, na última sexta-feira, durante a reunião do Comitê de Líderes da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), em São Paulo, um acordo de cooperação junto à CNI (Confederação Nacional da Indústria) e ao IEL (Instituto Euvaldo Lodi). O objetivo da parceria é estimular o progresso de startups e desenvolver propostas de aprimoramento de políticas públicas que ajudem na consolidação do ecossistema inovador no país.
A cooperação entre as instituições envolve uma série de ações que contribuirão para o desenvolvimento do ecossistema de inovação brasileiro e ampliação da competitividade das startups, entre elas, a disseminação de instrumentos de fomento, boas práticas e conteúdos, através de estudos e eventos promovidos pelas entidades.
O número de startups brasileiras filiadas pela ABStartups atualmente é 4,2 mil, mas esse total pode alcançar índices quantitativos maiores. Para Jorge Audy, presidente da Anprotec, as ações decorrentes da parceria servirão como incentivo para a criação de novas empresas nascentes e scale-ups globais que ajudarão no desafio da internacionalização destas.
“Esse acordo aproxima grandes e médias empresas a startups, visando criar um ambiente fomentador ao surgimento de estímulos para o desenvolvimento de empresas nascentes e apoio para a incorporação de tecnologias por elas desenvolvidas por parte de grandes empresas”, ressalta Audy.
“A maneira como as grandes corporações estão montando os seus fundos de investimento e se aproximando da Anprotec e das startups que estão dentro dos ambientes da associação é absolutamente positiva. Essa tendência, já forte nos EUA, em Israel e na Europa, começa a ser real aqui no Brasil”, destaca Sergio Risola, diretor-executivo do Cietec e diretor da Anprotec. “As corporações perceberam que elas têm que se juntar às startups, ou vão ficar para trás”, completa.
A parceria prevê ainda a integração dos empreendedores iniciantes com as grandes empresas. Essa ponte que será feita pelas instituições promoverá o intercâmbio de informações sobre formas de promover a inovação, com destaque para as práticas para acesso a recursos de capital de risco.
“Com a parceria, buscamos fortalecer a rede de incubadoras e aceleradoras para cooperar também com as empresas que compõem a MEI”, afirmou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
O destaque do evento se deu pelas parcerias, que em meio a uma forte crise no setor de CT&I serão extremamente importantes. O objetivo do encontro foi justamente ampliar a integração entre instituições que apoiam a inovação. Além disso, foram debatidos temas como: os desafios no investimento em Pesquisa e Inovação, a estratégia de Internet das Coisas e as ações do ministério de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações.
Programa Inova
Durante o evento o IEL firmou um acordo também com o Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC) e com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) que desenvolverá os três eixos do programa Inova, dois deles, sendo novas modalidades, o Inova Global e Inova Tec. O acordo prevê a concessão de bolsas pelo CNPq.
BNDES e Embrapii
Outra parceria firmada foi a do Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES) com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) que dá a oportunidade de financiar com Cartão BNDES projetos relacionados à internet das coisas, saúde e manufatura avançada em unidades credenciadas pela Embrapii.
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