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A Anprotec visitou na manhã desta segunda-feira (10/03) o Parque Tecnológico de Brasília – BioTIC, que será inaugurado ainda neste ano. O local terá capacidade para abrigar aproximadamente 1,2 mil empresas com foco em inovação, tecnologia da informação, biotecnologia e comunicação.
A visita foi guiada pelo secretário adjunto de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal, Marcelo Aguiar. Segundo ele, o parque trará um enorme salto de qualidade para Brasília na área de CT&I. “Essa iniciativa vem para mudar a matriz de desenvolvimento econômico do Distrito Federal”, afirma Aguiar.
O secretário explica que o maior volume de empregos gerados no DF é na área pública e de serviços e o BioTIC pretende alternar esse cenário. “O tema ciência, tecnologia e inovação é estratégico para isso, nosso objetivo é criar condições para que Brasília se torne uma cidade inteligente” diz.
Na mesma linha, o vice-presidente da Anprotec, José Alberto Aranha, também presente na visita, afirma que o parque é uma grande oportunidade para Brasília conseguir encontrar seus pontos fortes e seu futuro, focando na área de tecnologias. “Por exemplo, as áreas de varejo, comércio e bancária são muito importantes para a região, o parque irá explorar isso e ajudará a cidade a se destacar e ser um gerador de novidades, startups e de uma nova vida empresarial”, afirma Aranha.
A concepção do Biotic foi elaborada pela Terracap em parceria com a Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) e a Secretaria Adjunta de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal.
Parcerias
A expectativa é que sejam criados mais de 25 mil empregos diretos com a instalação do parque. O local será administrado por um fundo de investimento e ocupará uma área de 1,2 milhão de metros quadrados, entre a Granja do Torto e o Parque Nacional de Brasília.
Até o fim de 2017, segundo Marcelo Aguiar, o edifício da governança do parque estará funcionando. “Essa visita foi para apresentar o prédio e a estrutura para as instituições e discutir parcerias com todas elas, inclusive abrindo espaços para que elas se instalem aqui”, explica o secretário.
Já funcionam no local os centros de processamento de dados do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, além de uma subestação da Companhia Energética de Brasília (CEB).
“Tivemos uma grande surpresa positiva nesta visita. A obra está adiantada, é irreversível”, afirma Aranha, que também exaltou a ideia de instalar associações e entidades no local do parque. “Isso é muito importante, pois cria um polo, um ícone, uma identidade para a cidade em termos da representatividade da inovação no país. A Anprotec é uma defensora ferrenha dessa ideia desde o começo”, conclui o vice-presidente.
Além da Anprotec, acompanharam a visita a Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa (Abipti), Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência Tecnologia e Inovação (Consecti), Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (FORTEC).[:]