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Negócios de Impacto são empreendimentos que têm a missão explícita de gerar impacto social e ambiental ao mesmo tempo em que produzem resultado financeiro positivo de forma sustentável. Foi com foco nesse debate que aconteceu o primeiro minicurso da 26 Conferência Anprotec – “Negócios de Impacto Social”.
A atividade contou com 60 participantes que puderam entender melhor os quatro princípios que definem negócios de impacto independentemente da constituição jurídica da organização, ou seja, associações, fundações, cooperativas ou empresas. Além do impacto social e ambiental, o fundamental é conhecer, mensurar e avaliar esse impacto periodicamente. A lógica econômica que permitirá receita própria também é muito importante, bem como possuir uma governança que leve em consideração os interesses de investidores, clientes e a comunidade.
Para Luis Fernando Guggenberger, gerente de inovação social e voluntariado da Fundação Telefônica, hoje há uma necessidade das pessoas de se reinventarem para fazerem parte do mercado de negócios de impacto, bem como criarem estratégias para atrair negócios que solucionem questões sociais. “A tecnologia avança cada vez mais e precisamos todos fazer parte disso. Hoje temos até robôs, por exemplo, para várias profissões e funções”, afirma.
Já para Célia Cruz, diretoria executiva do Instituto de Cidadania Empresarial (ICE), dentro das tendências de hoje, todos podem se conectar para resolver problemas das sociedades e comunidades de baixa renda, “é muito importante conhecer o ecossistema da sua região para que ela se fortaleça e receba investimentos para serem aplicados dentro de um contexto social que propicie desenvolvimento”, explica.
Entre os instrutores, esteve também a gerente executiva do ICE, Fernanda Lombardi, que reforçou o papel de empreendimentos com propósito social positivo no aspecto financeiro pois objetivam criar modelos de negócios que possam resolver problemas que não dependam exclusivamente de doação para operar suas atividades, mas tenham uma geração de receita própria que permita sustentabilidade da organização.
Para concluir o minicurso, os palestrantes falaram da importância do Programa de Incubação e Aceleração de Impacto, uma parceria entre a Anprotec, o ICE e o Sebrae que parte da premissa de que incubadoras e aceleradoras tem um enorme potencial de influenciar a agenda empreendedora do Brasil, disseminando o conceito de negócios de impacto em escala nacional, e contribuindo para que mais soluções para a resolução de problemas sociais surjam e se fortaleçam. Mais informações a respeito do programa estão no www.ice.org.br/incubadoras2017.
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