[:pt]
Em entrevista, o Presidente da Anprotec, Jorge Audy, fala como o tema da 26ª Conferência Anprotec está diretamente ligado com o futuro do Brasil. Segundo ele, os mecanismos e ambientes de inovação vão ajudar o país a sair da crise econômica.
“Não percam essa oportunidade! Nós vamos reunir toda a comunidade de inovação e empreendedorismo em Fortaleza, no Ceará, para refletir sobre como podemos contribuir para nosso país superar os problemas atuais”, convida Audy.
A Conferência Anprotec deste ano tem como tema “Novos mecanismos e espaços de geração de empreendimentos inovadores”, qual a sua opinião sobre o assunto e a importância de debatê-lo?
Esse tema é muito importante hoje em dia porque em escala global, internacionalmente, se está discutindo e analisando a evolução tanto dos mecanismos de geração de empreendimentos como dos ambientes de inovação. Então nós vamos, na conferência, refletir sobre o futuro do nosso movimento, tanto na linha dos mecanismos de geração de empreendimentos, ou seja, as incubadoras, aceleradoras, coworking, como na linha dos ambientes de inovação, os parques científicos tecnológicos, os distritos de inovação, os clusters de inovação, as cidades inteligentes e assim por diante. Então é um tema extremamente atual que visa realmente refletir sobre os rumos do movimento e as diversas variantes, as formas de constituir e estimular a geração de novos empreendimentos ou da inovação.
Na sua avaliação, o momento econômico atual do Brasil tem importância neste debate?
O atual não, pois avalio que esse tema se relaciona com o futuro do Brasil. O momento atual é complexo e confuso demais sequer para entender o que está acontecendo. Agora, certamente se relaciona com o futuro do Brasil, com a forma, ou seja, com os mecanismos e ambientes que vão nos ajudar a sair dessa crise enorme. Eu acho que é a única saída que nós temos para essa realidade que vivemos hoje no país, não vejo outra saída que não seja o desenvolvimento moderno, que traga finalmente o Brasil para o século 21, alicerçando o seu processo de desenvolvimento social e econômico, na ciência, na tecnologia, nas questões ambientais, toda aquela pauta que caracteriza um país moderno e um país que tem pretensões e condições de ser um protagonista global no futuro.
Temos alguma novidade ou diferencial no evento desse ano? Qual?
Acho que o grande diferencial é a temática, o foco do evento que é refletir sobre o futuro do movimento, pensando nos rumos que o movimento de empreendedorismo inovador tem no país. Mais do que refletir, apontar para o futuro do movimento do empreendedorismo inovador, seja na dimensão dos mecanismos de geração de empreendimentos, seja na dimensão dos ambientes de inovação.
Qual a importância do evento ser realizado no nordeste do país?
A Anprotec, ao longo das últimas décadas, sempre desenvolveu e promoveu a sua conferência nacional nas diversas regiões do Brasil. A importância é manter uma tradição que reflete a visão nacional e a preocupação nacional que a Anprotec tem de desenvolver em igualdade de condições e de atenção todas as regiões do Brasil. As últimas conferências foram na região Norte, depois no Centro-Oeste, ano que vem na Sudeste, esse ano na Nordeste, ou seja, reflete a preocupação e a atuação nacional da Anprotec, que visa reduzir as assimetrias e propiciar uma reflexão sobre a inovação e empreendedorismo em todas as regiões, em todos os estados, em todos os cantos do nosso país.
O que você diria para quem ainda não se inscreveu para o evento?
Não percam essa oportunidade! Nós vamos reunir toda a comunidade de inovação e empreendedorismo em Fortaleza, no Ceará, para refletir sobre como podemos contribuir para nosso país superar os problemas atuais.
[:]