O Feevale Techpark, parque tecnológico gaúcho, superou expectativas e terminou 2015 com grandes avanços. Resultados acima da média, reposicionamento da marca e incorporação à Universidade Feevale estão entre os principais destaques do ano que passou. Ao longo de 2015, o número de empresas instaladas na unidade da cidade de Campo Bom saltou de 20 para 44. Além disso, foi iniciado em dezembro o processo de implantação do Câmpus III da Universidade Feevale junto ao parque, onde funcionarão cursos como Medicina Veterinária e Engenharia Biomédica.
“O que vemos no Brasil e no mundo é que tivemos um ano com dificuldades políticas e econômicas bastante grandes, em que o normal é haver a retração de empresas, algum desemprego, algum frear de investimentos. Porém, felizmente, no Feevale Techpark estamos na contramão disso tudo. Foi um ano muito importante, no qual partimos de uma reestruturação total do parque tecnológico, seguindo com a incorporação da incubadora, a ampliação de espaços para a atração de empresas e um crescimento bastante positivo”, resume o pró-reitor de Inovação da Universidade Feevale, Cleber Prodanov.
Reposicionamento de marca
Em maio de 2015, o então Parque Tecnológico do Vale do Sinos – Valetec, passou a ser chamado de Feevale Techpark, ficando mais conectado à Universidade Feevale e ao sistema produtivo regional. Tais mudanças integram um projeto que teve início com a incorporação do Parque pela Universidade em 2014. Há um ano foi criada a Pró-reitoria de Inovação – PROIN, que passou a responder por questões que envolvem inovação e transferência de tecnologia no âmbito institucional, além da articulação entre universidade e empresa.
Para o pró-reitor de inovação, a comunidade empresarial fez uma boa leitura do processo de fusão definitiva da Universidade Feevale com o Feevale Techpark. Ele conta que existem 35 parques tecnológicos em funcionamento no país, mas nem todos são ligados a universidades. “As empresas precisam de geração de conhecimento, de transferência de tecnologia e isso está nesses locais. Então, esse movimento coloca a universidade como uma atividade fim importante e incorpora a nova missão da Universidade, a inovação”. Prodanov diz que essa relação também é importante aos alunos da instituição para que entendam que a ligação da universidade com o parque tecnológico é uma oportunidade de empregabilidade de maior qualidade.
Para 2016
Neste ano que inicia, o permanente crescimento do Feevale Techpark é o objetivo principal que irá nortear as ações da PROIN. Para continuar expandindo, principalmente na área da saúde, dois grandes projetos ligados ao Feevale Techpark serão executados e fortalecidos. O primeiro deles é a ida da Universidade Feevale, com atividades de ensino, de transferência de tecnologia e de prestação de serviços para Campo Bom, na unidade industrial. O segundo é intensificar o projeto Hub, todo focado na indústria criativa, no Câmpus II da Feevale, elaborando um novo ambiente totalmente voltado a essa indústria. “Tais iniciativas trarão a possibilidade de atrair mais empresas, mais empregos, mais integração e mais captação de recursos”, acredita Prodanov.
* Com informações e imagem do Feevale Techpark