De acordo com informações da Agência Gestão CT&I, novas trocas estão ocorrendo no Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Agora as mudanças atingiram a presidência da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Secretaria de Políticas de Informática (Sepin) da pasta. As alterações foram divulgadas nesta segunda-feira (16) no Diário Oficial da União (DOU).
Na agência de fomento, sai o cientista político Luís Fernandes que ficou no cargo por sete meses. Em seu lugar entra Wanderley de Souza, anteriormente diretor de projetos do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Souza já foi secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do estado do Rio de Janeiro (Secti-RJ). Atuou também como secretário executivo do MCTI entre 2003 e 2004. Além disso, chefiou o Laboratório de Ultraestrutura Celular Hertha Meyer, que estuda os fenômenos relacionados à sobrevivência e diferenciação neuronal, bem como a importância das interações neuro-imunes.
O novo presidente da Finep possui graduação em medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestrado em Ciências Biológicas (Biofísica) pela UFRJ e doutorado em Ciências Biológicas (Biofísica) também pela UFRJ. Tem atuado junto a várias sociedades científicas nacionais e internacionais, como a Sociedade Brasileira de Microscopia Eletrônica e a Interamerican Society for Electron Microscopy, onde ocupou posições de vice-presidente e presidente.
Sepin
O DOU de hoje também divulga a exoneração de Virgílio Almeida da chefia da Secretaria de Políticas de Informática do MCTI. Em seu lugar entra Manoel Augusto Cardoso da Fonseca, que estava na Coordenadoria-Geral de Modernização e Informática do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). Almeida deixa a equipe do ministério para assumir o cargo de professor visitante na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Em sua gestão, iniciada em 2011, foram lançados importantes programas, entre eles o Brasil Mais TI e o Start Up Brasil, e ações como editais para fortalecer a indústria nacional de microeletrônica e a Certics, um certificado para comprovar se um software é resultado de pesquisa e desenvolvimento no País.
* Com foto e informações da Agência Gestão CT&I