Mensurar resultados de forma efetiva é indispensável para se traçar estratégias efetivas de gestão. Na manhã de hoje (20), Marcel Levi, coordenador adjunto de Projetos da Fundação Getulio Vargas, trabalhou essa questão com os participantes do “Minicurso 3: Incubação para resultados – como mensurar os impactos econômicos dos ambientes de inovação”. O instrutor apresentou conceitos e tipos de indicadores, as melhores maneiras de se definir quais são mais adequados para cada situação e como interpretar os resultados em diferentes contextos.
Levi iniciou a atividade exemplificando como as pessoas são diariamente bombardeadas com uma grande quantidade de informações, números e indicadores. Na sequência, mostrou como esses dados nos permitem interpretar tanto os fenômenos quanto as situações cotidianas. A partir dessa introdução, trouxe o tema à realidade dos participantes, enfatizando a necessidade de se fazer um esforço conjunto no setor para mensurar resultados.
“Para os representantes do movimento de empreendedorismo inovador poderem negociar políticas de apoio com entidades como o BNDES e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, precisamos de dados. Reunir esses números não é fácil, é um esforço enorme que fazemos em conjunto. É necessário saber concretamente quanto o setor está crescendo, o número de vagas criadas, informações financeiras, entre outros balanços. Sem números, não podemos lutar pelo movimento”, destacou Levi.
Alinhado ao Modelo Cerne, o curso capacitou os gestores de ambientes de inovação sobre como definir os indicadores mais adequados para avaliar os impactos econômicos que seus ambientes geram sobre a região em que estão inseridos. “O indicador só faz sentido se se eu sei exatamente o que preciso medir. Se eu fizer uma mensuração equivocada, provavelmente tomarei decisões erradas”, completou.
*Foto: Márcio Oliveira. Confira a cobertura fotográfica completa aqui.