A 2ª edição do movimento “100 Open Startups” está com inscrições abertas para startups que quiserem participar de uma rede de conexão que envolve 40 grandes empresas, dez fundos de investimento, olheiros e seis grandes programas de empreendedorismo interconectados. É o maior número de grandes empresas já visto em movimentos voltados para startups em todo o mundo.
Para entrar para o movimento, a startup deve se inscrever, escolher o desafio e a cidade em que deseja participar dos encontros e das avaliações presenciais, que acontecem em 13 “capitais de inovação” nas cinco regiões do país. As inscrições vão até o dia 31 de agosto pelo site: http://www.openstartups.org.br/
Neste ano, o “100 Open Startups” parte com dez desafios de inovação propostos pela rede de empresas e de investidores, em áreas como saúde, agronegócios e sociedade da informação.
A meta do movimento é identificar 100 startups inovadoras, boas para investimento, na opinião de quem atua no mercado. Ou seja: no “100 Open Startups” é próprio mercado, e não o governo, que avalia e apoia novos empreendedores inovadores.
“A vibração dos empreendedores ajuda executivos a driblar o desânimo causado pela atual crise econômica, o que é um passo muito importante”, diz Bruno Rondani, engenheiro e mentor do movimento. Ele passou pela Europa e pelos Estados Unidos para desenhar a proposta da iniciativa, que teve a primeira edição no ano passado.
Como funciona
Todos os projetos submetidos pelas startups que se inscreverem serão avaliados por um grupo formado por empresários, investidores e empreendedores. No ano passado, mais de três mil projetos foram avaliados.
As 100 melhores startups poderão se conectar pessoalmente com as grandes empresas participantes do movimento, tais como Grupo Fleury, 3M, Abbott, Natura, IBM, J&J, Estácio e outras. Isso vai acontecer durante a 8ª edição do Open Innovation Week, em fevereiro, em São Paulo.
Para se ter uma ideia, as 100 startups eleitas no ano passado circularam nos corredores do Open Innovation Week com seus pôsteres e convidaram livremente os mais de 400 executivos de grandes empresas presentes a conhecer e discutir suas propostas. Algumas dessas startups obtiveram mais de 20 feedbacks e avaliações dos executivos.
Juntos, a rede de investidores e de empresários ainda anunciou algumas iniciativas durante o evento, que não estavam previamente planejadas:
· 4 startups foram agraciadas com bootcamps no exterior
· 2 startups tiveram investimentos anunciados no evento totalizando R$ 3,8 milhões
· 4 startups se qualificaram para receber recursos de subvenção do Edital Sesi-Senai de Inovação no valor de R$ 1,2 milhão
· fundos de investimento e grandes empresas anunciaram o interesse em continuar a relação com algumas startups selecionadas oferecendo mentoria e sessões técnicas
Neste ano, a ideia é aumentar o número de projetos submetidos e fazer anúncios ainda mais interessantes para as 100 startups finalistas.
Startups de destaque
Entre as startups que ficaram no “top 100” no ano passado está a Bliive, rede social de colaboração e troca de serviços, criada por uma empreendedora. Hoje com mais de 100 mil usuários, a Bliive recebeu investimento anjo e uma série de prêmios.
Ao lado dela, a Lean Survey, criada por alunos da Poli-USP para desenvolver soluções tecnológicas para pesquisas de opinião. A startup recebeu R$ 300 mil de investimento e, hoje, tem onze clientes.
Por que Open Startups?
Open Startups buscam, a partir da colaboração com grandes empresas, articular novos recursos para o seu desenvolvimento. São startups que trabalham no modelo de inovação aberta (open innovation)
# Conheça o movimento “100 Open Startups”: http://www.openstartups.org.br/
# Sobre o Open Innovation Week: http://www.openinnovationweek.com.br/index.php