O Itaú Unibanco e a Redpoint e.ventures lançaram, no fim de maio, o Cubo, uma iniciativa sem fins lucrativos que chega ao mercado como um centro de empreendedorismo tecnológico no país, que deve funcionar a partir de setembro de 2015.
Localizada na Vila Olímpia, zona sul de São Paulo, a sede do Cubo terá mais de 5.000 m² de área e comportará cerca de 250 residentes, até 50 startups, e infraestrutura para oferecer conteúdo de educação empreendedora para interessados no tema. Além do ambiente de coworking, o espaço multidisciplinar conta com um auditório para 130 pessoas, cafeteria, salas para cursos e um espaço para eventos na cobertura do prédio.
“A união de forças entre Itaú e Redpoint e.ventures faz do Cubo um novo modo de fomentar o mercado de empreendedorismo tecnológico na América Latina, tornando-o mais inovador e transformador para toda a sociedade”, explica Ricardo Guerra, diretor executivo do Itaú Unibanco. “Para isso, a iniciativa apoiará desde startups digitais em estágio avançado até empreendedores que precisam de incentivo para tirar sua ideia do papel com oferta de infraestrutura de qualidade, networking e conteúdo de educação empreendedora.”
“Estamos muito animados com o lançamento do Cubo e o marco que isso representa. Apoiar o desenvolvimento do ecossistema é uma parte importante de nossa missão na Redpoint. Além de ser um novo pilar e ponto de encontro, temos certeza de que o Cubo irá marcar o início de uma nova fase, mais acelerada e colaborativa, em nosso mercado. Agora ninguém segura essa turma de empreendedores!”, afirma Anderson Thees, sócio fundador da Redpoint e.ventures.
A iniciativa propõe transformações para o setor em diferentes frentes e a oferta de espaço de coworking para startups digitais é apenas uma delas. Os residentes contarão com o apoio de mentores especializados nos mais diversos temas e o Cubo também oferecerá uma plataforma de educação empreendedora que prevê workshops, palestras e promoção de eventos para empreendedores e interessados no setor.
Outro diferencial do centro é a criação de uma rede de conexões global entre diversos agentes do mercado – empreendedores, empresas de tecnologia, investidores, estudantes, universidades, entidades do setor, entre outros, a fim de desenvolver soluções inovadoras para a sociedade. Além disso, o Cubo irá oferecer um centro de eventos e congregação para o ecossistema de startups digitais do Brasil e América Latina.
Proposta diferenciada de coworking
O Itaú será o sócio mantenedor e o principal provedor de recursos para o Cubo. A seleção de startups e as atividades de educação empreendedora terão curadoria da Redpoint e.ventures, e serão realizadas pela equipe de especialistas da companhia.
O Itaú e a Redpoint e.ventures utilizarão suas redes de relacionamento para alavancar os negócios das startups digitais que passarem pelo Cubo, e a Redpoint também empregará sua expertise para trazer o know-how internacional, oferecendo conteúdo de qualidade, melhores práticas e ferramentas de mercado.
A proposta do Cubo é fazer uma seleção minuciosa das startups que ofereçam soluções tecnológicas de relevância para o mercado ao qual se destinam e que tenham uma grande capacidade de transformação da sociedade. Pontos como estágio de atuação no mercado, capacidade de execução, alcance de escala, e oferta de valor para outros residentes também serão considerados.
“O Cubo será o ponto de encontro do empreendedorismo digital no Brasil e irá preencher uma lacuna que estava aberta há tempos no nosso mercado. Acreditamos que empreendedores são críticos para o futuro do país”, afirma Flávio Pripas, diretor do projeto. “A intersecção de empreendedores, investidores, mentores, pesquisadores e grandes empresas vai aumentar exponencialmente o potencial de sucesso das startups”, conclui o executivo.
*Texto: Itaú Unibanco e Redpoint e.ventures
*Foto: Shutterstock