Apresentação dos resultados de um estudo sobre as incubadoras associadas à Rede Mineira de Inovação (RMI) foi o tema de encontro em Belo Horizonte, no dia 6 de fevereiro. A iniciativa foi desenvolvida pelo Centro Tecnológico de Desenvolvimento Regional de Viçosa (Centev/UFV), sob responsabilidade e coordenação da professora Adriana Ferreira de Faria, diretora da entidade, e sua equipe, em parceria com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a RMI, a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (Sectes) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae- Minas).
O objetivo da pesquisa foi levantar dados que permitam a avaliação do sistema e que possam ser utilizados pela RMI e pelos parceiros em ações voltadas ao empreendedorismo e à inovação no Estado. Entre as informações obtidas, estão: o número de incubadoras e de empresas incubadas e graduadas; indicadores de desempenho, como faturamento e impostos pagos; os tipos de apoio recebidos; os parceiros envolvidos e os recursos financeiros aportados. Para desenvolver o estudo, foram aplicados questionários aos gestores das incubadoras e das empresas integrantes dos programas de incubação em 2013 e 2014.
Para o presidente da RMI, Renato Nunes, o estudo reuniu informações e análises relevantes para a Rede e seus parceiros definirem os próximos passos da rede e os rumos do movimento mineiro de criação e consolidação de empreendimentos inovadores intensivos em conhecimento. “Além de gerar uma base de indicadores que permitem direcionar o aperfeiçoamento do sistema, o estudo evidencia vários aspectos da importância socioeconômica das incubadoras. Os dados mostram, por exemplo, que os impostos pagos pelas empresas que integram ou já passaram pelos programas de incubação superam os investimentos púbicos realizados”, explicou.
*Informações e fotos da RMI