Há 10 anos, os antigos alojamentos dos milhares de operários que construíram a Usina de Itaipu ganharam vida novamente. Com a instalação do Parque Tecnológico Itaipu (PTI), os prédios abandonados foram transformados em um moderno centro irradiador de conhecimento, tecnologia, inovação, inclusão social e integração.
Inaugurado oficialmente no dia 12 de outubro de 2004, o PTI reúne hoje cerca de 80 entidades, que, além de compartilharem os espaços físicos, são parceiras na promoção do desenvolvimento territorial sustentável. Diariamente, o Parque recebe mais de 5 mil pessoas em atividades de educação, ciência, tecnologia, inovação, cultura e empreendedorismo.
Atualmente, cerca de 2.800 acadêmicos têm aulas no PTI. Além do Centro de Engenharias e Ciências Exatas (CECE) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), o Parque sedia um dos polos de apoio presencial da Universidade Aberta do Brasil (UAB), que oferece 12 cursos de graduação e pós-graduação gratuitos, em parceria com oito universidades públicas. Desde 2007, a UAB já formou cerca de 1.500 alunos.
O PTI também foi um dos parceiros para a criação da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), que hoje tem parte dos seus cursos instalados no Parque.
Tecnologia e Inovação
O PTI tem se consolidado como um importante ambiente de produção científica e de inovação tecnológica. Além do fomento de aproximadamente mil bolsas de pesquisa, o Parque mantém, em parceria com a Itaipu, uma moderna infraestrutura de centros e laboratórios, que já são referência em temas como geoprocessamento, tecnologias abertas, segurança de barragens, automação, entre outros.
O Centro Internacional de Hidroinformática (CIH) tem como foco soluções tecnológicas para a gestão territorial e já entregou importantes sistemas, como o de Gestão de Bacias Hidrográficas para a Unesco e o de Informações de Energias Renováveis para América Latina e Caribe. Outros laboratórios de renome são o Centro Latino-americano de Tecnologias Abertas (Celtab) e o Centro de Estudos Avançados em Segurança de Barragens (Ceasb),
O PTI também foi parceiro para a implantação do Centro Internacional de Energias Renováveis – Biogás (CIBiogás-ER), criando uma nova cadeia produtiva com o uso da biomassa. Esse centro é o primeiro do gênero na América Latina com ênfase em biogás e integra uma rede de centros internacionais da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Onudi).
* Com informações do PTI