O jantar de encerramento do XXIV Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas é o momento de confraternização entre os participantes, autoridades e representantes do sistema de inovação local. Com música ao vivo, comida típica paraense e bebidas variadas, cerca de 400 pessoas se reuniram na noite de quinta-feira (25), em um espaço muito especial para a cultura local.
Chamado São José Liberto, o prédio que por mais de cem anos funcionou como uma penitenciária, localizado no centro de Belém, foi totalmente revitalizado. Hoje, é uma referência cultural, turística, comercial e do patrimônio arquitetônico da cidade, abrigando o Museu de Gemas do Pará, o Polo Joalheiro e a Casa do Artesão.
Além da confraternização, os participantes puderam visitar as instalações do prédio e conhecer o trabalho dos joalheiros e artesãos paraenses.
História
O prédio principal do Espaço São José Liberto data de 1749 e foi erguido pelos frades capuchos de Nossa Senhora da Piedade para ser o convento de São José. Com a expulsão dos jesuítas do Brasil, o prédio abrigou, ao longo de mais de dois séculos de existência, olaria, quartel, depósito de pólvora, hospital, cadeia pública e presídio. Na segunda metade do século XX foi ampliado, ganhando mais um prédio, anexo à primeira construção, feita em pedra, areia de praia e grude de peixe. Desativado pelo governo do Estado no final dos anos 1980, o prédio foi totalmente restaurado e reinaugurado em 2002.
* Foto: Roberto Ribeiro. Confira a cobertura fotográfica completa aqui.