Vice-presidente da Anprotec e presidente da Associação Internacional de Parques Tecnológicos (IASP) para a América Latina, Jorge Audy, participou do2º Encontro de Líderes de Parques Científicos Globais, ocorrido nesta semana, em Pequim. O evento foi realizado em meio às comemorações do 20º aniversário do TusPark, considerado mais importante parque cientifico e tecnológico da China, ligado à Universidade de Tsinghua.
O evento reuniu diversos líderes do movimento de parques científicos e tecnológicos e áreas de inovação do mundo, incluindo o presidente internacional da IASP, Rick Weddle, o diretor da área de Parques Tecnológicos da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), além de representantes de Associações e de Parques Tecnológicos de Hong Kong, Coréia do Sul, Inglaterra, China, Brasil, Holanda, Israel, Qatar, Nova Zelândia, Taiwan, Tailândia, África do Sul, França, Paquistão, Estados Unidos, etc.
Durante três dias, ocorreram diversas reuniões e mesas redonda sobre os desafios e futuro dos parques científicos e tecnológicos no mundo, envolvendo temas como a dinâmica de evolução dos parques tecnológicos como ecossistemas de inovação e plataforma de desenvolvimento econômico e social das regiões e dos países. Nas discussões, foram apontados direcionamentos na atuação dos parques: como reconhecer e desenvolver talentos, estimular a criatividade e novas ideias, criar uma cultura empreendedora, identificar áreas portadoras de futuro e desenvolver conexões e parcerias.
Também ficou evidente que os ambientes de inovação, como os PCTs, atraem os grandes investimentos de Pesquisa e Desenvolvimento , sobretudo as empresas que buscam talentos e pessoal qualificado. Foi destacada a importância do desenvolvimento de empresas startups de alta tecnologia, buscando um novo vigor para o movimento de incubadoras e aceleradoras e gerando emprego, com foco nas áreas alinhadas com a vocação e competências de cada região onde se encontram os PCTs. Aos conectarem pesquisadores, novas tecnologias, startups e grandes empresas, os parques adquirem um enorme potencial para transformar as cidades e regiões onde atuam, transbordado suas realizações em busca de uma vida urbana mais inteligente e melhorando a qualidade de vida de suas comunidades.
“O movimento de Parques Científicos e Tecnológicos está vivendo um momento diferenciado, propiciando que sonhos se tornem realidade, de jovens empreendedores cirando suas empresas, na transformação de cidades e regiões, a ciência se transformando em tecnologias aplicadas na vida das pessoas”, avalia Audy.
O papel dos Parques Científicos e Tecnológicos no desenvolvimento das regiões em que estão instalados será um dos temas centrais do Fórum Econômico Mundial de Davos, em 2015, contando com a participação da IASP. O reconhecimento dos parques e da inovação no desenvolvimento da sociedade também fez com a Unesco passasse a apoiar projetos de PCTs em países em desenvolvimento na África, Ásia e América Latina. A entidade entende que os parques são plataformas globais para transformar ciência em negócios e desempenham importante papel como fator de desenvolvimento econômico e social.