Na próxima quarta-feira, dia 4 de abril, o Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá) e o Banco da Amazônia vão formalizar o convênio de cooperação no desenvolvimento de empreendimentos inovadores nas áreas de captação de recursos e inteligência competitiva. A cerimônia que consolidará essa parceria ocorrerá, a partir das 8h30, no auditório do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), no PCT Guamá, durante o evento Arena de Investimento em Inovação, com a presença do diretor-presidente do PCT Guamá, Antônio Jorge Gomes Abelém, e do presidente do Banco da Amazônia, Valmir Rossi.
Na ocasião, Abelém e o diretor administrativo-financeiro do PCT Guamá, Márcio Roberto do Carmo Pereira, vão apresentar os serviços de apoio à captação de recursos e inteligência competitiva disponíveis na unidade de negócios Guamá Business, do parque paraense. “A expectativa é engajar empresas de base tecnológica em associação ao Guamá Business, contribuindo para agilizar o acesso destes empreendimentos a serviços em gestão de inovação, que vão garantir maior competitividade a estes negócios”, assinala o diretor-presidente do PCT Guamá.
Em seguida, o gerente de Programas Governamentais do Banco da Amazônia, Oduval Lobato Neto, fará palestra sobre as linhas de financiamento nas áreas de ciência, tecnologia e inovação, operacionalizadas pela instituição financeira, com destaque para o FNO Amazônia Sustentável, que, entre outras operações, prevê o financiamento de atividades na área.
“Um dos nossos principais carros-chefe é a linha FNO-Ciência, Tecnologia e Inovação, para empreendimentos considerados de grande importância para o desenvolvimento sustentável, especialmente para a localidade onde será implantado. Também levamos em conta àqueles considerados prioritários não só quanto à aplicação dos recursos, mas também sob os aspectos sociais, econômicos, tecnológicos e espaciais”, explica Oduval Lobato Neto.
Por meio da parceria entre PCT Guamá e Banco da Amazônia também se pretende contribuir com o aumento da competitividade e eficiência das empresas instaladas no parque paraense por meio de iniciativas gerais e integradas de difusão de informações, mobilização e capacitação. “Esta interface com o Banco da Amazônia traz oportunidades acessíveis de financiamento para empresas do setor de inovação, contribuindo para o desenvolvimento mais acelerado destes negócios em nossa região”, comenta Antônio Abelém, diretor-presidente do PCT Guamá.
Linhas de Financiamento para CT&I – Entre os beneficiários do FNO Ciência, Tecnologia e Inovação estão pessoas jurídicas de direito privado, inclusive empresas individuais, associações e cooperativas. Os recursos podem ser destinados a investimento fixo ou misto (capital de giro associado ao investimento fixo), além de capital de giro não associado a investimento fixo (capital de giro isolado). Com taxas diferenciadas, esses recursos podem ser determinantes para a alavancagem dos negócios desenvolvidos pelas empresas que mantêm interface com o PCT Guamá.
Outra oportunidade para captação de recursos, por meio do Banco da Amazônia, é o Finep Inovacred, programa que abrange todo o ciclo de ciência, tecnologia e inovação da pesquisa básica até o desenvolvimento de produtos, serviços e processos nas empresas. Realizado em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP, empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Banco da Amazônia está operacionalizando esse programa, que objetiva ampliar a competitividade das micro, pequenas e médias empresas. Por meio do Inovacred, o Banco da Amazônia pode financiar projetos a partir de R$ 150 mil, com juros de TJLP menos 1,5% ao ano para empresas da região Norte.
Inovação – Em operação há três anos nos campi da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), em Belém (PA), o PCT Guamá reúne, atualmente, 18 empreendimentos de base tecnológica em distintos ciclos de desenvolvimento e apoia startups nas áreas de biotecnologia e tecnologia da informação e comunicação, presentes na Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Universidade Federal do Pará (PIEBT-UNIVERSITEC-UFPA).
O parque paraense tem gestão da Fundação Guamá, por meio de um convênio entre a Secretaria de Estado, Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), a UFPA e a UFRA e conta com o aporte financeiro da Secretaria de Estado, Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), por meio da Fundação Amazônia Paraense de Amparo à Pesquisa (Fapespa).
Também tem o apoio da Embrapa Amazônia Oriental, da Eletrobras/Eletronorte, do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Pará (Sebrae-PA), da Agência de Inovação da Universidade Federal do Pará (UNIVERSITEC/UFPA), do Banco da Amazônia, da Universidade do Estado do Pará (UEPA), do Museu Paraense Emílio Goeldi, da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), da Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), da Rede de Desenvolvimento de Fornecedores do Pará e do Centro Universitário do Estado do Pará (Cesupa).
Fonte e foto: Parque de Ciência e Tecnologia Guamá