A Anprotec promoveu nesta quinta-feira (12), em Brasília (DF), uma reunião entre seus associados e representantes do CNPq e do MCTI, a fim de esclarecer possíveis dúvidas sobre o edital lançado pelo CNPq no mês passado, que destina recursos a incubadoras de empresas e parques tecnológicos. Saiba mais sobre o edital.
O encontro foi aberto pela coordenadora geral do Programa de Pesquisa em Engenharia, Capacitação Tecnológica e Inovação do CNPq, Kristiane Mattar Accetti Holanda, e pela superintendente da Anprotec, Sheila Oliveira Pires. “É com muita satisfação que recebemos nossos associados, em conjunto com o CNPq e o MCTI, para discutir mais uma ação de fomento a incubadoras de empresas e parques tecnológicos em nosso país. A expectativa da Anprotec é que os recursos oferecidos pelos editais lançados neste ano fortaleçam ainda mais os ambientes de inovação no Brasil e contribuam para a geração e consolidação de empreendimentos inovadores, razão pela qual esse movimento existe”, afirmou.
O coordenador geral de serviços tecnológicos do MCTI, Jorge Mario Campagnolo (foto), destacou a importância do fomento a parques e incubadoras. “Alavancar a inovação no país é uma prioridade para o governo. E para o MCTI, parques tecnológicos e incubadoras de empresas são ferramentas estratégicas nesse sentido. Por isso, foram inseridos no âmbito do Plano Inova Empresa”, disse.
Após uma breve apresentação de Campagnolo sobre as ações do MCTI no âmbito do Programa Nacional de Apoio às Incubadoras de Empresas e Parques Tecnológicos (PNI), o gestor da Chamada no CNPq, Nizardi Michelini Queiroz, fez uma apresentação geral do edital, detalhando as três faixas de concessão de recursos previstas: A, B e C. Com cerca de R$ 8,3 milhões em recursos, a faixa “A” se destina a apoiar a infraestrutura de incubadoras em operação. A faixa “B” tem como foco o apoio à elaboração do Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE) para incubadoras, enquanto a faixa “C” apoiará a elaboração do EVTE para parques – cada uma dessas faixas têm R$ 2 milhões previstos. “Dependendo da demanda, esses recursos poderão ser remanejados entre as faixas”, explicou Queiroz.
Bolsas
Prevista na Faixa A do edital, a concessão de bolsas foi um dos itens mais discutidos. Serão concedidas bolsas de extensão no país, de especialista visitante e de desenvolvimento tecnológico no exterior. As duas primeiras têm como objetivo agregar profissionais à equipe da incubadora. A de desenvolvimento no exterior, por sua vez, é voltada a gestores e demais profissionais que já integrem a equipe da instituição. “O objetivo dessa bolsa, que foi articulada entre Anprotec e CNPq, é apoiar o aprimoramento desses profissionais, a fim de que eles conheçam as boas práticas e tragam esse conhecimento para o Brasil, aplicando na sua instituição e compartilhando com o movimento”, explicou Sheila, da Anprotec.
Outros temas abordados na reunião foram possíveis contrapartidas, documentação exigida pelo edital e pré-requisitos a serem observados. Ao final do encontro, Queiroz, do CNPq, explicou o funcionamento da plataforma Carlos Chagas, por meio da qual as propostas deverão ser enviadas. “Agradecemos ao CNPq e ao MCTI e esperamos que os esclarecimentos gerados nesse encontro colaborem para a qualificação das propostas de nossos associados”, concluiu Sheila.
Em seu site, o CNPq disponibiliza FAQs, com respostas às perguntas mais frequentes. Outras questões sobre o edital podem ser encaminhadas ao email [email protected]. Dúvidas acerca do uso da Plataforma Carlos Chagas podem ser esclarecidas pelo email [email protected] ou pelo telefone 0800 619697.
Imagem: Divulgação/MCTI