Após 11 dias de visitas e reuniões de trabalho por quatro países europeus – Bélgica, Holanda, Inglaterra e Irlanda – a Missão Internacional 2013 promovida pela Anprotec mostrou o interesse de instituições do continente por parcerias com associações brasileiras. Um exemplo, segundo a presidente da Anprotec, Francilene Procópio Garcia, é a aproximação com a European Business Network (EBN), que agrega os ambientes de inovação na Europa e que viabilizou a agenda pelos quatro países. “Com a missão de 2013, a Anprotec se consolida como uma das lideranças nacionais na articulação e promoção de conexões e parcerias internacionais para a promoção do empreendedorismo inovador”, define Francilene. Como um dos resultados da missão, a Anprotec firmou um termo de cooperação bilateral para um programa de softlanding. A EBN selecionará BICs europeus para interação com 12 associados da Anprotec, já selecionados para formar o futuro Sistema de Apoio à Internacionalização, que conta com a parceria da Apex Brasil. Também será realizado, durante o Seminário Nacional promovido pelo Anprotec neste ano, em Recife (PE), um workshop para aprofundamento da agenda de cooperação entre as associações.
A ênfase da missão foi o conhecimento dos modelos de gestão dos chamados BICs (Centros de Inovação e Negócios), além dos serviços prestados, as formas de fomento e os resultados gerados à comunidade por esses empreendimentos. “As visitas nos permitiram maior compreensão mútua para a agenda de cooperação que estamos construindo. As informações estavam bastante acessíveis e sintonizadas com nossas expectativas”, explica a presidente.
Modelo europeu de inovação
Na Europa, os BICs oferecem serviços típicos de uma incubadora (coaching, hospedagem, consultorias, eventos) aos empreendimentos domiciliados, com a diferença que atendem também os empreendimentos do seu entorno. A sustentação desses centros se dá pela soma de recursos públicos e receita obtida pela prestação de serviços. Na Bélgica (foto), o destaque foi o programa de apoio a spin-offs industriais (prospecção de ideias para startups em grandes empresas), que geram novas rotas de desenvolvimento regional e é totalmente fomentada pelo centro de inovação. Na Holanda, a ênfase em inovação aberta que estimula a cooperação entre empresas – grandes ou MPEs – poderá servir como inspiração no desenvolvimento da recém-criada Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), entidade da qual a Anprotec é uma das fundadoras.
Outro modelo interessante foi o apresentado na Irlanda, com incentivos a mobilidade de empresas entre os BICs, favorecendo o crescimento baseado nas competências complementares de uma rede de inovação. Na Inglaterra, a equipe conheceu, entre outras iniciativas, o case da Warwick Ventures Ltd, um braço da universidade para transferência de tecnologia e promoção de spin offs acadêmicos.
Foto: Eduardo Pugnali/Sebrae SP
Após 11 dias de visitas e reuniões de trabalho por quatro países europeus – Bélgica, Holanda, Inglaterra e Irlanda – a Missão Internacional 2013 promovida pela Anprotec mostrou o interesse de instituições do continente por parcerias com associações brasileiras. Um exemplo, segundo a presidente da Anprotec, Francilene Procópio Garcia, é a aproximação com a European Business Network (EBN), que agrega os ambientes de inovação na Europa e que viabilizou a agenda pelos quatro países. “Com a missão de 2013, a Anprotec se consolida como uma das lideranças nacionais na articulação e promoção de conexões e parcerias internacionais para a promoção do empreendedorismo inovador”, define Francilene. Como um dos resultados da missão, a Anprotec firmou um termo de cooperação bilateral para um programa de softlanding. A EBN selecionará BICs europeus para interação com 12 associados da Anprotec, já selecionados para formar o futuro Sistema de Apoio à Internacionalização, que conta com a parceria da Apex Brasil. Também será realizado, durante o Seminário Nacional promovido pelo Anprotec neste ano, em Recife (PE), um workshop para aprofundamento da agenda de cooperação entre as associações.
A ênfase da missão foi o conhecimento dos modelos de gestão dos chamados BICs (Centros de Inovação e Negócios), além dos serviços prestados, as formas de fomento e os resultados gerados à comunidade por esses empreendimentos. “As visitas nos permitiram maior compreensão mútua para a agenda de cooperação que estamos construindo. As informações estavam bastante acessíveis e sintonizadas com nossas expectativas”, explica a presidente.
Modelo europeu de inovação
Na Europa, os BICs oferecem serviços típicos de uma incubadora (coaching, hospedagem, consultorias, eventos) aos empreendimentos domiciliados, com a diferença que atendem também os empreendimentos do seu entorno. A sustentação desses centros se dá pela soma de recursos públicos e receita obtida pela prestação de serviços. Na Bélgica (foto), o destaque foi o programa de apoio a spin-offs industriais (prospecção de ideias para startups em grandes empresas), que geram novas rotas de desenvolvimento regional e é totalmente fomentada pelo centro de inovação. Na Holanda, a ênfase em inovação aberta que estimula a cooperação entre empresas – grandes ou MPEs – poderá servir como inspiração no desenvolvimento da recém-criada Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), entidade da qual a Anprotec é uma das fundadoras.
Outro modelo interessante foi o apresentado na Irlanda, com incentivos a mobilidade de empresas entre os BICs, favorecendo o crescimento baseado nas competências complementares de uma rede de inovação. Na Inglaterra, a equipe conheceu, entre outras iniciativas, o case da Warwick Ventures Ltd, um braço da universidade para transferência de tecnologia e promoção de spin offs acadêmicos.
Foto: Eduardo Pugnali/Sebrae SP