Convidada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Anprotec está entre as 16 instituições fundadoras da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Para a presidente da Associação, Francilene Garcia, o convite representa o reconhecimento quanto à importância do empreendedorismo inovador no país. “Trata-se do reconhecimento do valor dos parques tecnlógicos e incubadoras de empresas para este novo momento no desenvolvimento do Brasil. Estaremos juntos em busca de uma base empresarial mais forte e inovadora”, afirma.
Constituída por representantes da sociedade civil, empresários e acadêmicos, a Embrapii poderá solicitar à Casa Civil qualificação como Organização Social. Com o aval do governo, será possível propor o contrato de gestão que irá reger as atividades da empresa. A expectativa do MCTI é de que a Embrapii possa começar a financiar projetos dentro de um mês.”Nossos associados terão a oportunidade de estabelecer novas conexões com a indústria instalada em nosso país. A Embrapii contribuirá para uma maior compreensão de demandas atuais e futuras de nossa indústria, viabilizando também novos mecanismos de articulação entre centros de tecnologia e empresas. Teremos melhores condições para a articulação entre MPEs inovadoras e médias empresas, um caminho a ser trilhado em busca da maior competitividade em cadeias estratégicas para o país”, explica Francilene.
Entre as entidades fundadoras da Embrapii, também estão: Confederação Nacional da Indústria (CNI); Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes); Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif); Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE); Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI); Academia Brasileira de Ciências (ABC); e Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
Investimentos e desafios
O aporte do governo federal para a Embrapii será de R$ 1 bilhão até 2014, montante a ser destinado a projetos que tenham como base a inovação. Segundo a presidente da Anprotec, um dos principais desafios a serem enfrentados pela Embrappi está no campo da gestão da inovação. “Refere-se aos mecanismos de transferência de tecnologia nas escalas e especificidades que os vários segmentos da industria requerem. Inicialmente, será necessário alinhar e convergir competências a temas prioritários a um melhor posicionamento da economia do país globalmente”, conclui.