No terceiro dia de evento da 33ª Conferência Anprotec, 8/11, aconteceu a sessão de 

Talks de empreendedorismo com a presença dos participantes: Bárbara Lopes, CEO da Bensà, Andrea Viviana Waichman, sócia e diretora de P&D, Jana Borghi, idealizadora da Casa Sete, André Ribeiro, cofundador da Diaspora.Black e Bia Santos, CEO e fundadora da Barkus. A moderação foi conduzida por Pollyana Cintra, fundadora do Lab Griô. 

Iniciando a sessão, Pollyana Cintra apresentou sua atuação como fundadora do Lab Griô, um laboratório de experiências em desenvolvimento de territórios através de métodos de design com foco em pessoas e como co-fundadora do Collab Solar, um hub para desenvolvimento de empreendedoras, com três princípios de atuação: saúde da mulher, prosperidade consciente e inovação transformadora.

André Ribeiro contou sobre sua missão como Cofundador da Diaspora.Black e da Yoo Inovação.“Nossa missão é levar representatividade para o turismo, que surgiu através de uma inquietação de dar espaço para que as potências negras possam se sentir pertencentes e impulsionadas”, explicou. 

Em seguida, Andrea Waichman, falou sobre sua missão como sócia-empreendedora da Dárvore Cosméticos da Amazônia LTDA, que nasceu da sua trajetória de mudança da Argentina para a Amazônia, que teve a inspiração de valorizar os ativos da Amazônia através de cosméticos únicos, que são 100% naturais e além disso nanotecnológicos, com uma qualidade ímpar. “Nosso propósito é trazer a floresta amazônica para a pele das pessoas, utilizando do conhecimento em bioeconomia, biodiversidade e biotecnologia”, afirmou.

Jana Borghi também compartilhou um pouco da sua jornada pessoal e também como idealizadora da Casa Sete, multiplicadora da Rede Mulher Empreendedora e da sua recente iniciativa, o Awá Tech, um programa gratuito que visa democratizar o acesso à área da tecnologia, especialmente, para mulheres Amazônidas e periféricas do Norte do Brasil, visando o impacto social local e o desenvolvimento sustentável dessas participantes. “Atuamos oferecendo letramento para as mulheres, de forma que através do conhecimento possamos estimular o protagonismo amazônida e empreendedor para gerar impacto na população”, ressaltou.

Bárbara Lopes apresentou um pouco da sua trajetória pessoal que a levou ao empreendedorismo e a liderança da Bensà, uma startup de educação empreendedora afrocentrada, com mais de 135 empresas mentoradas por todo Brasil. “Somos conhecidos nacionalmente por falar sobre desacelerar pessoas e acelerar negócios, inovação, criatividade e diversidade ”, afirmou.

Por fim, Bia Santos trouxe sua perspectiva sobre transformação social através da educação e inovação, sobre a importância de utilizar a tecnologia como meio e não fim, além de sua experiência como CEO e fundadora da Barkus. “Minha vida foi mudada através da educação financeira e a Barkus é a consolidação desse propósito de também transformar a vida de outras pessoas. A Barkus tem como objetivo compartilhar o conhecimento sobre educação financeira, através da tecnologia, e ensinar a utilizar esse conhecimento para aplicação prática na vida das pessoas que não têm acesso a essa educação”, explicou.

Em seguida, os palestrantes receberam perguntas dos participantes sobre seus empreendimentos, trajetórias, perspectivas, desafios e outros.