Aconteceu hoje, 8/11, terceiro dia de evento da 33ª Conferência Anprotec, o painel “Experiências em Inovação Aberta”, que explorou as experiências de profissionais especialistas da área na aplicação desse modelo de gestão. 

Esta sessão contou com os palestrantes, Paulo Emediato, CMO & Ecosystem Engagement na Oxygea, Vitor Andrade, head de venture capital na ACE Ventures, Fabiana Goulart, sócia e líder de projetos da Quintessa. A moderação foi conduzida por Marco Petucco, diretor do Ranking 100 Open Startups, plataforma líder em open innovation.

Marco Petucco deu início ao painel apresentando os principais dados do ranking da 100 Open Startups. Em seguida, Fabiana Goulart compartilhou sua missão e propósito como sócia e líder de projetos da Quintessa, uma aceleradora de impacto com o propósito de ajudar empreendedores que estavam tentando resolver problemas críticos do Brasil com sustentabilidade financeira. 

“Nosso objetivo é demonstrar que empresas podem ter sucesso financeiro atuando na resolução de problemas socioambientais”, apresentou.

Posteriormente, Paulo Emediato iniciou seu discurso relatando sua experiência como CMO & Ecosystem Engagement na Oxygea, um veículo de Corporate Venture Capital, Venture Building e aceleração, com foco em sustentabilidade e transformação digital na indústria.

“Depois de 10 anos de atuação no Brasil entendemos que existe pouca captura de valor de ambas as partes, corporações e startups, no modelo de Open Innovation. Acreditamos que em uma dinâmica de fundo, esse processo tem mais espaço para fluir”, explicou.

Em seguida Vitor Andrade, contou um pouco sobre sua trajetória como head de Venture Capital na ACE Ventures e anteriormente como diretor geral do iDEXO, à frente de inovação aberta e conexão com startups da TOTVS, maior empresa de tecnologia do Brasil. 

“Esse trabalho com empreendedores começou a gerar outros negócios a partir desse inicial, como uma plataforma de capacitação para os empreendedores, consultoria e outros spin-offs”, afirmou.

Após as explicações foi dada inicio a rodada de perguntas e interações com os participantes, abordando temas como a importâncias das grandes empresas olharem para fora e buscarem inovações em startups, entendendo que por vezes as soluções externas serão melhores das que estão dentro das corporações, precisando dessa forma de uma mudança de mentalidade e abertura para a coexistência de ambas as organizações. Além disso, foi muito abordado sobre as formas existentes de se fazer inovação aberta.